Sexta, 22 Novembro 2024

A chamada do Ministério do Turismo anuncia: Uma programação cultural rica e diversificada aguarda por você em cada lugar do nosso País. Venha conhecer a cultura da nossa gente!
Quem aprecia a arte e deseja conhecer um pouco mais sobre a rica produção cultural de todos os cantos do Brasil terá uma grande dificuldade: escolher o destino da próxima viagem. Cada lugar tem a sua história e os seus costumes prontos a encantar o visitante de todas as partes do País.

O 1º Fórum de Turismo, Preservação e Desenvolvimento Econômico e Social, que reuniu 41 cidades históricas turísticas brasileiras no final de junho em Olinda (PE) foi encerrado como manda a tradição: com a Carta de Olinda. Neste documento os municípios signatários consideram essencial a elaboração de uma política nacional de turismo integrada, que contemple as diversidades materiais e imateriais (histórico-culturais) do País. Declaram que a política nacional de turismo deve também privilegiar o fortalecimento de ações interministeriais e a criação de uma rede nacional para incrementar o fluxo turístico e a melhoria da qualidade dos serviços.

No último dia 31 de julho, o IPAT (Instituto de Pesquisas A Tribuna) realizou uma pesquisa com 1000 moradores de regiões portuárias de Santos e Guarujá. Em Santos foram visitados os bairros do Macuco, Estuário e Ponta da Praia. Em Guarujá, Enseada, Paecará e Santa Rosa. A maioria dos pesquisados apoia a ampliação da atividade portuária nas cidades.

O crescimento econômico atrelado ao porto é visto como factível para 84,2% dos santistas e 75,1% dos guarujaenses. A exploração de petróleo e gás recebe as mesmas qualificações para 86,6 dos ouvidos em Santos e 82,9% dos em Guarujá. 
O engenheiro José Baka Filho, prefeito de Paranaguá (PR), ex-presidente da ABMP (Assocciação Brasileira de Municípios Portuários) informou no 17º Congresso Nacional de Municípios Portuários, realizado no Teatro Guarany – Centro Histórico de Santos, 6 e 7 de agosto, que a proposta de criação do FUMDEP (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento dos Municípios Portuários) já tramita no Congresso Nacional.

Via de regra, a infraestrutura urbana fica sobrecarregada com as atividades portuárias. Em Santos, por exemplo, mais de 20 mil caminhões circulam na área portuária. Baka afirma que “as prefeituras dessas cidades acabam arcando com estes custos, que envolvem limpeza, infraestrutura urbana e garantia de qualidade ambiental. Para isso é preciso que exista uma logística na arrecadação e distribuição de recursos financeiros. Precisamos de um municipalismo forte e de resultados.”

Foto: www.novomilenio.inf.br

Casarão do Valongo, em Santos/SP

Além de porto, petróleo e gás, temos um conjunto arquitetônico e paisagístico que merece atenção. A análise interdisciplinar do tema resulta na reunião de diferentes profissionais como arquitetos, paisagistas, historiadores, arquivistas, museólogos, turismólogos e a população local em equipes de trabalho. Desta forma,  se visualiza a formatação  de um projeto social de turismo sustentável, preservando e valorizando o patrimônio cultural.

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