Foto: Civil Rights March on Washington, D.C. [Entertainment:
closeup view of vocalists Joan Baez and Bob Dylan.], 08/28/1963
Joan Baez e Bob Dylan, em 1963
Aos internautas com menos de 40 anos, talvez esta conversa ganhe um tom folclórico. Você já deve ter ouvido falar do festival de música Woodstock. O evento aconteceu há 40 anos, nos dias 15 a 18 de agosto de 1969, numa fazenda de 600 acres, na cidadezinha de Bethel, estado de New York (EUA). Poderia ter sido na outra cidade próxima, que se chama Woodstock, onde residia Bob Dylan, mas dizem que a população do local não permitiu.
Um fenômeno artístico, que já completou 50 anos de carreira e que também foi estrela de Woodstock chama-se Joan Chandos Baez, cantora americana de folk. Seu talento na guitarra acústica, aliado à voz de soprano, surgiu como grande revelação no ano de 1959, no “Newport Folk Festival”, quando ela, então, contava com apenas 18 anos.
No nosso emblemático ano de 1964, Baez já era considerada uma das cantoras mais populares dos Estado Unidos. Naquele ano, lançou o disco Joan Baez/5, unindo canções latino-americanas ao folk americano e também composições de músicos brasileiros (Villa-Lobos e Zé do Norte). Apresentou-se grávida de seis meses, no dia mais leve do festival de rock, na sexta-feira (15/08/69), junto com a maior parte dos artistas folks.
Nas palavras do crítico de MPB, Julinho Bittencourt, “Woodstock é um típico caso onde a versão parece melhor do que o fato. A começar pelo excelente documentário sobre o acontecimento, dirigido por Michael Wadleigh e montado, entre outros, por Martin Scorcese. Nele, uma das cenas mais emocionantes é a execução, por Jimi Hendrix, do ‘Star Splanged Banner’ (‘A Bandeira Estrelada’), o hino americano, sob um lindo céu branco, seguido por simulações de aviões e bombas, em plena guerra do Vietnã. Na vida real, Hendrix tocou no fim do festival, quando restavam apenas umas 35 mil pessoas, que se preparavam para ir embora”.
Foto: www.nydailynews.com
O Daily News fez matéria sobre o casal, 40 anos depois
Woodstock virou sinônimo do movimento hippie pacifista, o “Flower Power” da década de 60. Uma imagem que marcou o evento foi a de um jovem casal em pé, abraçado e enrolado num cobertor, no meio de milhares de pessoas, sobre toda aquela lama do chuvoso fim de semana de agosto em Bethel. Nick e Bobbi Ercoline, ambos hoje com 60 anos, ainda estão juntos. Ícone do amor que fechava aquela década com a chegada da Era de Aquarius.
Acerca dos efeitos visíveis na humanidade, é relatado que temos estado já a sentir as influências de Aquarius no desenvolvimento acelerado em nível individual, social, cultural, científico e tecnológico e na globalização ocorridos por todo o século XX.
A respeito do nosso casamento aqui, no século XXI, onde os noivos estão juntos há séculos, faremos rápidas considerações. Quem são? Exatamente eles, o sr. Porto e a sra. Cidade. Conheceram-se na lama do mangue, apaixonaram-se. Apesar de muitos contratempos, que às vezes balançava a relação, continuaram juntos. Viveram até de costas um para o outro, mas estão vencendo corajosamente as crises.
Exemplo disso é que uma das áreas da cidade portuária de Santos (SP) - o Centro – está em processo de revitalização. No último dia 16 de agosto, o bairro comemorou o seu dia. A data foi escolhida porque, no ano de 1857, no mesmo dia 16 de agosto, começou a circular o jornal ‘O Comercial’, criado para impulsionar o crescimento dessa área.