Sexta, 22 Novembro 2024

Já estamos há quase um mês no outono portuário, mas se você for como eu, deve sentir na pele que o calor do verão ainda é o nosso companheiro mais próximo. Acompanhando as altas temperaturas, as torrenciais águas de março (este ano são águas de abril) causando as inevitáveis inundações. Principalmente quando ocorrem as fortes chuvas, justamente na hora do pico da maré alta, como aconteceu na última 6ª feira (13). Ainda bem que não era lua cheia nem nova, e que “São Pedro” fechou logo as torneiras. Aliás, fala sério, lembre de agradecer, pois Deus é brasileiro.

 

Nesta sexta-feira treze de chuvarada em Santos, algumas pessoas devem ter esquecido que a data (13 de abril) foi agraciada com mais de um homenageado ilustre. Além da homenagem póstuma ao ex-prefeito eleito Esmeraldo Tarquínio, que recebeu da Câmara de Santos o título de Cidadão Santista, este dia treze é atribuído a um dos símbolos nacionais – o Hino Nacional Brasileiro. Mesmo dizendo que não liga para formalidades, a maioria dos brasileiros se emociona com a execução do Hino. Faz questão de ouvi-lo nas conquistas esportivas ou em momentos especiais de luto ou de vitória.


Foto: www.novomilenio.inf.br

Sílvio Fernandes Lopes (E) e Esmeraldo Tarquínio (D) 

 

Na quinta, dia 12 de abril, no Cemitério do Paquetá em Santos, lideranças da comunidade negra, integrantes da velha-guarda da Escola de Samba X-9 e autoridades municipais, além de amigos e familiares, participaram da reverência ao vereador e deputado estadual, integrante do antigo MDB, Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Filho. Se estivesse vivo, faria 80 anos. Em 1968, eleito prefeito do município de Santos (quase 45 mil votos) juntamente com o vice, Oswaldo Justo, não assumiu o cargo porque o regime militar cassou seu mandato dois dias antes da posse.

 

O prefeito João Paulo Tavares Papa afirmou na solenidade que “o fato de Santos ser uma referência na história da democracia brasileira se deve a personalidades ilustres como Esmeraldo Tarquínio”.

 

A melodia do Hino Nacional, composta por Francisco Manuel da Silva, foi tocada pela primeira vez em 13 de abril de 1831. Apenas em 1922 passou a ser executado com a letra do poeta Joaquim Osório Duque Estrada, vencedor de concurso público.

  

O dia 13 de abril também é o “Dia dos Jovens” e o “Dia do Beijo”.

 

“No Brasil o aumento de óbitos na população juvenil foi de 45,5% (década de 90), índice extremamente alto. Devemos pois, adultos, pais e professores, nos perguntar o que poderia ser feito para diminuir esse quadro tão alarmante. Como vemos as crianças e a juventude? Nem sempre paramos para pensar nisso. Atarefados e envolvidos por nossos problemas pessoais quase sempre fechamos os olhos e os ouvidos ao que os jovens têm a nos dizer. É preciso escutar mais os jovens... Eles estão com medo da violência das ruas, sentem-se inseguros, mal remunerados e explorados no ambiente de trabalho e tolhidos em termos de espaço para a prática de esportes e coisas afins. As brigas familiares, as separações, o desemprego de um dos adultos responsáveis por eles etc. têm sido algumas das causas que empurram os jovens para caminhos quase sem volta”.

Sandra Cristina Pedri – FTD
 

Abrindo os olhos e os ouvidos para o que os jovens têm a dizer, algumas escolas como a Mário de Alcântara, no bairro do Valongo (Santos) desenvolve projetos com atividades interdisciplinares. A diretora Cristina Fernandes dos Santos, falando, por exemplo, do Projeto Agente Cidadão - Uso racional da água, esclarece que “sempre tratamos do assunto da falta de água para que os nossos alunos tenham consciência de que o que nos espera é realmente grave. Espero que eles façam algo pelo nosso futuro”.
 

 Foto: www.360portugal.com

Ainda falando de futuro e juventude (para jovens de todas as idades – de menos 8 a mais de 80), importa dar um rápido toque para o seminário nacional que discutirá a bicicleta na mobilidade urbana, nos próximos dias 19 e 20, no Mendes Plaza Hotel (Santos).

 

 

Finalizando por hoje, um beijinho. Tem coisa melhor do que um beijo? Além de movimentar 29 músculos, sendo que 17 músculos são da língua, queimamos calorias e liberamos um hormônio chamado serotonina, que eleva o humor e produz uma sensação de bem-estar e felicidade.

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