Aprender a enxergar soluções, mesmo diante das situações mais complicadas. Esta é a receita para alcançar o sucesso, segundo o ex-governador do Paraná, Jaime Lerner. Entre 95 e 2002, este arquiteto, urbanista e professor universitário governou um dos estados mais ricos do Brasil e, entre outras responsabilidades, administrou o Porto de Paranaguá, que é gerido pelo estado. Conhecido por ter colocado em prática o projeto que transformou Curitiba em um ponto turístico, ele contou histórias que mostram o quanto um personagem político pode pensar para tomar suas decisões.
O Porto de Santos é um dos principais geradores de renda e de empregos da Cidade. Afirmação constantemente repetida por autoridades santistas das mais diferentes áreas. É consenso entre trabalhadores e empregadores que o êxito do porto é fundamental para desenvolvimento não só do município de Santos, como de toda região.
A movimentação de carga no Porto de Santos cresceu, só no primeiro semestre, 7,82%. Entre os principais portos do país, o de Santos comemora os números registrando um total de 27,1% da corrente comercial. As exportações seguem na frente, com a participação de mais de 70% neste aumento só nos primeiros seis meses. Diante desses resultados, a projeção para 2005 aponta um total de quase 74 milhões de toneladas de cargas movimentadas. E o líder do ranking dessa movimentação são os contêineres. Na reportagem desta semana, o PortoGente mostra como é realizada a operação de contêineres nos terminais do Porto de Santos.
As recentes mortes no Porto de Santos não são uma mera fatalidade, segundo o delegado regional do trabalho, Heiguiberto Guiba. Por isso, poderão ser feitos no Porto de Santos comandos-surpresa nos terminais, para que possam ser avaliadas as condições de trabalho oferecidas aos trabalhadores do Porto de Santos. Um dos obstáculos criticados pelo dirigente da Delegacia do Trabalho é a burocracia que existe para se entrar em algumas das áreas arrendadas pela iniciativa privada.
Trabalhar a bordo de um navio de passageiros é, para muitos jovens, uma oportunidade de conseguir um bom salário e ainda de conhecer vários locais do mundo. Porém, ao embarcar nos transatlânticos os tripulantes se deparam com uma dura realidade. Uma das barreiras a ser superada é o choque cultural. Tripulantes e passageiros de diversas partes do mundo confinados num mesmo ambiente, muitas vezes convivendo por mais de um mês. Os que estão de férias, ávidos por mimos e regalias. Os que estão a trabalho, desejosos em realizar um bom serviço e, de início, ainda um tanto encantados com toda aquela grandiosidade.