Um pintor criativo e de grande sensibilidade, Antônio José Scala ou, como é mais conhecido, TomZé, já retratou em seus quadros diversos temas que permearam toda a sua vida. Depois de pintar cenários do campo, cirandas, colheitas e paisagens tropicais, TomZé resolveu investir em Santos, cidade na qual mora há cerca de 40 anos. As pinceladas não podiam ser mais certeiras ao escolher um setor marcante da Cidade: o Porto. A escolha não foi aleatória. "O Porto é o que há de mais importante em Santos. Além do mais, é o principal de toda a América Latina".
Caminhar pelo sofisticado bairro de Puerto Madero na capital argentina é encantar-se com a modernidade e imponência das edificações. Na zona portuária, é como ir de encontro a uma paisagem única do Rio da Prata com os antigos armazéns do cais totalmente restaurados. O antigo porto da capital argentina renovado e charmoso, é um dos pontos turísticos mais visitados de Buenos Aires.
O saite PortoGente aproveita a semana comemorativa ao Dia do Café para enaltecer o estereótipo do trabalhador portuário do café. Peça fundamental e primorosa de toda essa engrenagem econômica.
O Sindaport (Sindicato dos Empregados na Administração Portuária) completou no domingo, dia 14, 73 anos de fundação. Para marcar esta data, foi realizada nesta segunda-feira uma homenagem tradicional aos associados que completam 50 anos de sindicato. O que mais se ouviu no Auditório Waldemar Neves Guerra foram palavras de respeito a uma categoria que, hoje, conta com cerca de quatro mil pessoas em seus quadros.
O modal ferroviário tem grande importância para o mercado brasileiro e ainda pode ser mais bem explorado. A grande vantagem da movimentação via trens é a possibilidade de se transportar grandes quantidades de volumes por longas distâncias.De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), a participação das ferrovias na matriz de transportes do Brasil vem aumentando ano a ano. A participação, que era de 19% em 1999, subiu para 24% em 2003 e está prevista para chegar a 30% em dois anos. A ANTF destaca que a referência internacional é de 42% de participação, um desafio para as ferrovias brasileiras.A MRS Logística opera e controla a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal. Segundo o Diretor Comercial Valter Luiz de Souza, a empresa atua no mercado desde 1996. A Malha interliga os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, e possui 1674 quilômetros de extensão. "Grande parte da movimentação deve-se à produção do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. Muito minério é produzido naquela região. Além disso, 70% das cargas são provenientes da indústria siderúrgica". Destaca-se, também, o transporte de cimento, bauxita, produtos agrícolas, coque verde e contêineres.Souza conta que a MRS Logística cobre uma região que movimenta cerca de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional e que abriga os maiores complexos industriais do país. "Nossa sede operacional fica em Juiz de Fora (MG), mas há outros locais que são de grande importância para a empresa, como Sepetiba e Santos". A MRS tem acesso direto aos portos das cidades citadas - além dos portos de Guaíba e Rio de Janeiro -, que recebem grande parte da carga movimentada pela MRS. O diretor superintendente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) - que é responsável pelo Porto de Sepetiba - Davi Emery Cade, está confiante em receber fatia ainda maior das mercadorias que passam pela Malha Sudeste, já que o terminal fica próximo ao Quadrilátero Ferrífero e distante do perímetro urbano.Souza destaca que a MRS tem como prioridade a logística integrada por meio da multimodalidade, o que implica em planejamento dos locais a serem percorridos. Ele acrescenta que as cargas e rotas mais efetuadas pelos trens administrados pela empresa variam de acordo com a demanda do mercado interno e do mercado internacional. "Porém, desejamos crescer no setor de contêineres para que possamos trabalhar ainda mais com o Porto de Santos".A América Latina Logística (ALL) é a maior empresa de logística com base ferroviária na América Latina. A empresa, que conta com uma frota de cerca de 1800 veículos e 16 mil quilômetros de vias férreas no Brasil e na Argentina, busca reforço da captação de contêineres, tendo em vista o fortalecimento do modal ferroviário.O Diretor de Industrializados da ALL, Paulo Basílio, afirma que a empresa utiliza a estrutura existente para ganhar força no mercado de contêineres para exportação. "Acabamos de finalizar a infra-estrutura de desvio nos terminais portuários de contêineres e abrimos vários pontos de consolidação de cargas para exportação".Embora priorize o setor de contêineres, a ALL atende diversos segmentos, como as áreas de construção, combustíveis, madeira, papel, celulose, siderúrgicos, embalagens e bebidas, entre outros. Para isso, Basílio ressalta que os serviços logísticos englobam movimentação nacional e internacional door-to-door (porta-a-porta), distribuição urbana e gestão completa de armazéns. É possível perceber que a utilização do modal ferroviário vai muito além do planejamento de rota dos trens de uma empresa de logística. O crescimento desse modal abre espaço para que os operadores escolham a melhor opção dentre as disponíveis para a mercadoria que será transportada.No exterior