Sexta, 19 Abril 2024

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O estudo "Perspectivas do Crescimento de Transporte por Cabotagem no Brasil", feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) em 2005, mostrou que o transporte por cabotagem tinha, na época, condições de aumentar a movimentação em dez vezes no País. A análise também mostra que, em 2004, apenas 10% da carga que poderia ser transportada por cabotagem de fato utilizou esse modal. Atualmente, o modal aquaviário corresponde a 17% da movimentação de cargas no Brasil.

* Acompanhe o especial "Cabotagem: problemas e soluções"

Levantamento da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostra que, entre 2002 e 2008, a cabotagem cresceu 111%. No entanto, o coordenador de Infraestrutura do Ipea e um dos responsáveis pelo estudo de 2005, Carlos Campos, relativiza esses números. “Quando se tem pouco, aumentar em 100% é fácil. Aumentar de um para dois é mais simples, mas aumentar de 1.000 para 2.000 já não é a mesma coisa, ainda que os dois aumentos sejam de 100%”.

Ainda assim, ele considera esse crescimento significativo. Campos aponta a dificuldade de acesso aos portos como um dos fatores que desestimulam os empresários a utilizarem a cabotagem e lembra que esse é um investimento que precisa ser feito exclusivamente pelo Governo Federal. “Os gargalos de acesso aos portos são impedimentos porque o empresário quer agilidade e quer ganhar dinheiro. Ele quer que o cliente dele fique satisfeito o mais rápido possível. Tem que eliminar os gargalos e esse investimento vem do governo”, afirma.

Ele ainda argumenta que outras dificuldades como a burocracia para embarque e desembarque da carga e o alto preço do bunker podem ser resolvidos com mais agilidade. “A burocracia para o desembarque da carga de cabotagem é o mesmo procedimento das cargas internacionais, inclusive quando existe transbordo. Para colocar uma carga em um caminhão você não precisa daquele processo todo, de todas aquelas guias. Então é muito mais prático você colocar essa carga em um caminhão”, avalia Carlos.

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