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A crescente expansão de setores como a indústria química tem aumentado a movimentação de produtos perigosos no Brasil. É cada vez mais comum ver grandes contingentes de caminhões transportando produtos inflamáveis, efluentes químicos, ácidos e cargas explosivas. Caso esse transporte não seja feito com a segurança e o controle necessários, o meio ambiente e a saúde pública acabam sofrendo sérios riscos. Isso porque muitos desses produtos são cancerígenos, enquanto outros podem provocar lesões que vão desde problemas de pele a deformações físicas. Os cuidados imprescindíveis no transporte desse tipo de mercadoria também são fundamentais nas operações da atividade portuária. Cargas perigosas estão cada vez mais presentes e em maior volume nos portos do Brasil. O Porto do Rio Grande, um dos principais e mais modernos do País, movimentou, sozinho, 4.021.482 de toneladas de produtos perigosos no último ano.Em Rio Grande, as cargas perigosas mais movimentadas em 2006 foram o petróleo cru e o óleo combustível. Juntos, eles ultrapassaram mais de um milhão de toneladas que circularam no Porto Novo - instalação situada em frente ao cais comercial e especializada em carga geral. Outros produtos que passam com bastante freqüência pelo terminal do Cone Sul são o ácido sulfúrico, essencial para a composição de fertilizantes e adubos, e o butano, além de muitos outros tipos de combustíveis.Citando a importância do manuseio das mercadorias perigosas, o diretor-superintendente do Porto de Rio Grande, Bercilio Luiz da Silva, afirma que o Ogmo local investe muito na qualificação da mão-de-obra e capacita os trabalhadores portuários a lidar com esse tipo de situação. “O Ogmo de Rio Grande, inclusive, é referência em todo o País”.
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