Quarta, 22 Janeiro 2025

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A estreia de Pernambuco no cobiçado setor da construção naval provocou uma corrida não só para formar mão de obra na área industrial (como soldadores e caldeireiros), mas também está demandando projetistas, desenhistas e auxiliares de desenhistas de embarcação. O enfraquecimento da atividade nos anos 80 e 90 no Brasil fez minguar os cursos na área e afastou os profissionais das salas de aula. Sem tradição no segmento, o Estado terá que começar do zero para formar pessoal. A demanda abre oportunidade para quem tem aptidão para a área de desenho ou mesmo para leigos dispostos a aprender uma nova profissão.

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SÃO PAULO - O aquecimento do varejo e os planos de expansão da indústria estão movimentando o mercado de imóveis industriais e de galpões logísticos. De acordo com um levantamento feito pela CB Richard Ellis, nos próximos dez anos chegarão ao mercado 2,8 milhões metros quadrados em novos projetos de galpões logísticos no Estado de São Paulo. Um outro levantamento, feito pela Herzog, estima que este ano a perspectiva é de que 554 mil m² de novos empreendimentos sejam construídos em um raio de até 100 quilômetros da capital paulista, o que representaria um crescimento de 27% do estoque avaliado pela empresa. "O segmento industrial e o de logística estão fortes. O Brasil está recebendo muitas consultas de empresas de equipamentos e tecnologia que devem instalar sua primeira ou segunda planta no País. Várias indústrias estão comprando terrenos para a instalação de novas plantas ou estão estruturando processos de build to suit (construção sob encomenda). É bem claro que são investimentos de longo prazo", explica Marcos Montadon, diretor comercial da CB Richard Ellis. Segundo o levantamento, o estoque atual é de 3,7 milhões m² e a taxa de vacância está em 7%, considerada baixa.Para Simone Santos, diretora de Serviços Corporativos da Herzog, a perspectiva decorre do resultado de estudo realizado pela empresa com investidores cadastrados em seu banco de dados. "Há uma previsão de crescimento de 50% de negócios realizados pela Herzog em 2010, em relação a 2009. Esperamos ultrapassar a barreira dos R$ 100 milhões", afirma a diretora.Em construçãoDe olho no interesse de investidores neste mercado e na demanda local de distribuição da região de Ribeirão Preto, as empresas Halna Empreendimentos, Jbens e EWP anunciaram na semana passada o investimento de R$ 85 milhões para a construção de um condomínio logístico no município. Elas estão criando um fundo de investimento imobiliário com um parceiro financeiro para captar novos investidores no projeto. "A expectativa de retorno da locação é de 12% ao ano. Estamos negociando com três interessados", afirma Arnaldo Halpern, diretor e fundador da Halna, incorporadora que tem 29 anos de atuação e faturou R$ 20 milhões em 2009.O terreno fica no km 317,5 da Via Anhanguera, próximo ao aeroporto Leite Lopes, numa área de quase 200 mil m². O imóvel poderá comportar até 20 empresas, em uma área total construída da ordem de 67 mil m². "Iniciamos a comercialização em abril e já temos dois clientes potenciais em negociação, que ocuparão um terço do empreendimento", diz.O empresário está negociando um terreno para um segundo projeto, próximo do aeroporto de Viracopos, em Campinas.Outra que volta a apostar no segmento de galpões é a Racional Engenharia, com a construção de um centro logístico no encontro do Rodoanel com a Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo. Dona do terreno de 180 mil m² há mais de 20 anos, a empresa investirá R$ 250 milhões na construção do projeto, que terá uma área de 105,3 mil m². "É uma oportunidade imperdível. Estamos fazendo um projeto superdetalhado, com a mais alta tecnologia. Acho que é um modelo a ser replicado. Como o varejo está bombando, a eficiência em termos de cadeia logística é necessária mas não existe. Também é uma área em que há possibilidade de crescimento infinita porque não temos estrutura de centros de distribuição como nos Estados Unidos e no México", pontua Érika Matsumoto, gerente executiva da Racional Engenharia.Metade do empreendimento será entregue até agosto, e a Racional está prospectanto locatários. O investimento no projeto, desta vez, será com capital próprio. Em 2007, a empresa fechou uma joint venture com a Prudential Real Estate Investors cuja previsão de investimento era de cerca de US$ 1 bilhão e que foi desfeita, com a retirada dos aportes pela gestora de fundos norte-americana por causa da crise internacional que eclodiu no final de 2008. "Temos recebido consultas de investidores, mas agora estamos focando em engenharia e construção, e, se houver demandas pontuais para participar de fundos imobiliários, as analisaremos caso a caso", diz.IndústriaA Racional também está sentindo a retomada do setor industrial este ano. "O número de projetos em estudo está dez vezes maior que em 2009", afirma a gerente. Este ano a empresa prevê uma receita equivalente a R$ 850 milhões, montante 53% maior que o resultado de 2009. No período da crise, a empresa ampliou sua atuação nos segmentos de shopping centers, varejo e saúde, que continuam aquecidos este ano.A retomada dos investimentos da indústria também está gerando projetos para a Matec Engenharia, que este ano prevê atingir R$ 400 milhões em volume total de contratos, e estima obter de 40% a 50% do volume de negócios de engenharia junto ao segmento industrial. No primeiro semestre de 2009, o volume de projetos em orçamento na divisão cresceu 40 mil m², para 68 mil m². A maior demanda, no entanto, veio da área de construção sob encomenda: os orçamentos na área industrial cresceram de 46 mil m² para 78 mil m². A área representou 35% do negócio da empresa no ano passado, quando o volume de contratos alcançou R$ 170 milhões. "São obras que já consideramos na reta final das análises", afirma Verena Arantes Balas, superintendente de Desenvolvimento de Projetos e Produtos da Matec.A empresa está desenvolvendo três plantas em Cabreúva (SP), que serão locadas para a Siemens. O investimento é da Matec, que buscou financiamento do Banco do Brasil que será rentabilizado com a locação do imóvel. Também foi contratada pela Votorantim Metais para a construção de uma planta em Alumínio (SP). Neste caso, só fará a construção. A empresa também está construindo um centro de distribuição para a Bomi.A empresa não pensa em atuar no segmento de condomínios logísticos. "Não é nosso foco, achamos que este mercado está saturado", ressalta.

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Dois outros partidos radicais de direita, o Vlaams Belang e o partido populista Lijst de Jean-Marie Dedecker, contribuíram para o resultado. Na soma dos votos, as diferentes matizes secessionistas obtiveram 45% dos votos, tornando concreta a hipótese de aumento da autonomia de Flandres e da Valônia.

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Nos últimos anos, o Porto de Vitória não se absteve de sua responsabilidade  e relevância na condução de projetos que visem ao desenvolvimento da economia do Espírito Santo, entre os quais está a busca constante do aprimoramento da capacidade operacional e a realização e viabilização de projetos estruturantes para o setor.  Contudo,  na direção oposta, a referida matéria conduz a sociedade capixaba  a impressões negativas e equivocadas acerca da  imagem do Porto de Vitória. As afirmações também atingem empresas que operam neste setor e, sobretudo, o sentimento de milhares de trabalhadores que atuam direta e indiretamente em atividades relacionadas à importação e exportação de produtos pelos terminais portuários do Espírito Santo.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, por medida cautelar, a suspensão do pregão eletrônico realizado pela Companhia Docas do Espírito Santo S.A. (Codesa), por indícios de irregularidades no edital. O objetivo da licitação era a contratação de empresa para execução de serviços técnicos de gerenciamento, supervisão, apoio à fiscalização e acompanhamento das obras de reforma, alargamento e ampliação dos berços 101 e 102 do cais comercial do porto de Vitória (ES), cujo valor global é de R$ 3.172.927,17.

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