MOSCOU - A Rússia proibiu importação de carne bovina e de frango de várias unidades processadoras do Brasil, incluindo da JBS, maior produtora de carne do mundo. As informações estão publicadas no site da agência sanitária russa, Rosselkhoznadzor.
Estão abertas até o dia 12 as inscrições para os cursos de qualificação profissional oferecidos pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Os cursos são gratuitos e os alunos que não tiverem emprego e renda receberão uma bolsa-auxílio do programa. Depois de formados, os estudantes poderão concorrer a 208 mil vagas que as empresas do setor de petróleo e gás devem abrir entre 2011 e 2013.
O ex-governador Joaquim Roriz, candidato ao Governo do Distrito Federal pelo Partido Social Cristão, reúne-se na manhã desta quarta-feira (8/9), a partir das 10h, com representantes da Associação Comercial do Gama, metroviários e técnicos penitenciários, que devem prestar apoio ao candidato no Escritório Político do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).De acordo com a assessoria de imprensa do candidato, após a reunião, ele almoça em casa e retorna para o SIA, às 15h, para outra reunião, desta vez, com candidatos do Partido da República (PR).Saindo do SIA, Roriz segue para a estação Shopping do metrô, de onde vai para a Rodoviária do Plano Piloto. Lá o candidato fará uma caminhada, cumprimentando a população.O último compromisso público do ex-governador é uma reunião com policiais civis e com Laerte Bessa, candidato a deputado federal pelo PSC.
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, participou na noite dessa segunda-feira, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de comício em Valparaíso (GO) e afirmou que seus adversários "subestimam a inteligência e a capacidade” dos brasileiros.“Agora, na campanha eleitoral, eles (oposição) apelam para uma porção de factoides. E eles subestimam a inteligência e a capacidade desse país e do seu povo”, discursou a ex-ministra.Dilma disse que seus opositores fizeram uma “aposta errada” ao criticarem o governo Lula. “Apostaram que a gente não sabia governar e foi uma aposta errada que fizeram. Achavam que iam voltar. Não só não voltaram como mostramos que sabíamos governar."A petista falou ainda como eleita. “Eles (oposição) estão com medo de uma mulher dar certo. Mas essa mulher aqui vai ser a primeira presidente do Brasil."Ao lado dos candidatos aliados aos governos de Goiás, Íris Rezende (PMDB) e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), Lula pediu votos dos eleitores para os dois e disse que a oposição vive um momento de nervosismo.“Vocês estão vendo que nossos adversários estão nervosos. Primeiro, eles diziam que a Dilma não estava preparada. Depois, começaram os debates e perceberam que não podiam dizer que ela não estava preparada”, declarou.O presidente ainda acusou o presidenciável tucano, José Serra, de “começar os ataques”. “A Dilma aprendeu a primeira lição, de não responder e não baixar o nível da campanha”, acrescentou.Lula ainda ironizou o uso de sua imagem pelo candidato do PSDB. “Ele me coloca no programa de televisão e diz que é amigo do Lula há mais tempo que a Dilma. Aí eu fui para a TV dizer que era amigo dele, mas minha candidata é a Dilma, porque amigo é uma coisa, candidato é outra”, afirmou.
As deficiências da infraestrutura, principalmente na área de transportes estradas, portos, ferrovias e aeroportos , entravam, sobremaneira, o ritmo de expansão da economia nacional. Uma situação particularmente preocupante refere-se aos portos, a maioria deles com a sua capacidade superada pela demanda. Há anos, eles carecem de substanciais investimentos para modernização e ampliação da sua capacidade de movimentação de cargas. Algumas obras em andamento nos terminais marítimos se eternizam, seja em função da burocracia, que retarda a liberação dos recursos, seja por gestão deficiente. Os trabalhos de recuperação do Porto de Itajaí e os da reforma do berço 201 do Porto de São Francisco do Sul, os dois maiores de Santa Catarina, enquadram-se nessa situação.Na segunda-feira, 33 navios aguardavam ao largo para atracar e descarregar em São Francisco do Sul. A espera pela operação de descarga, hoje, é de 15 dias em média. Por óbvio, o atraso não resulta apenas da obra de aumento do berço 201, eis que, também, decorre do exponencial aumento da importação de aço e da exportação da safra de soja. Um navio parado gera custos que podem chegar a US$ 20 mil por dia; no caso do aço, isso pode implicar um aumento médio de US$ 3 por tonelada do produto. Custos sobre custos; prejuízos sobre prejuízos, afetando não apenas as empresas envolvidas nas operações, mas toda a economia regional.Há que desempacar o PAC, que destinou R$ 30 milhões para aumentar o berço 201 de 150 metros para 250 metros, e tocar a obra à frente com a rapidez que se impõe. Porto é solução, e não gargalo. A situação vivida em São Francisco repete-se em outros terminais marítimos Brasil afora.Isto não deve causar surpresa a quem quer que seja, eis que, desde 2004, o governo vem sendo alertado sobre a precariedade do sistema e a urgência em investir na sua recuperação e ampliação. Não foram poucas as advertências, pesquisas e relatórios neste sentido às autoridades federais – incluindo alguns documentos entregues pessoalmente ao presidente da República – por entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entre outras representações idôneas do setor produtivo.Apenas para refrescar a memória: há dois anos, a Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec) calculou em US$ 2 bilhões as perdas nas exportações do agronegócio causadas pela decrepitude do sistema de transporte no país. Desde então, pouco ou quase nada mudou no cenário da logística do desalento, expresso com eloquência pelas filas de caminhões que se estendem por quilômetros no acesso aos portos de exportação, e nos navios ancorados à espera de descarregar produtos importados que são essenciais à indústria nacional, como o aço da China ao largo de São Francisco do Sul.