Segunda, 19 Mai 2025

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Em tempos de acusação de violência sexual de diretor do FMI nos Estados Unidos, o cartunista argentino Langer lembra das outras violações do Fundo Monetário Internacional mundo afora. Estas, no entanto, não levam ninguém para a cadeia.

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Pesquisa e inovação, palavras-chave para alavancar o nosso desenvolvimento, mostram força em São Bernardo do Campo. Refiro-me à inauguração, nesta quarta-feira, do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), uma parceria com a iniciativa privada, que conta, ainda, com a participação ativa das universidades locais em seu projeto. Para contar sobre esta experiência e seu impacto futuro na região, conversamos com o prefeito Luiz Marinho.

Prefeito, como Centro de pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) poderá contribuir com o ciclo de desenvolvimento econômico na região?

[ Luiz Marinho ] A Prefeitura de São Bernardo do Campo tem desenvolvido um conjunto abrangente de ações no sentido de reforçar uma das mais fortes características do município, a inovação. A decisão do Grupo Saab de escolher a nossa cidade para implantar e financiar o CISB vem ao encontro de uma das nossas propostas de governo. Queremos implementar um novo núcleo industrial na cidade e região: a indústria de defesa. O Centro foi concretizado depois da realização de diversos workshops com universidades e empresas da região. Ele nos ajudará a criar uma cooperação ativa entre organizações industriais, governamentais e acadêmicas.

Explique melhor as características do Centro.

[ Luiz Marinho ] Ele foi criado e conduzido pelas indústrias do Brasil e da Suécia. O empreendimento servirá como um elo entre os dois países. Servirá, ainda, para identificar e desenvolver projetos de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia, estabelecer conexões entre os três pilares de parceiros (indústria, governo e acadêmicos). Na prática, vai apoiar os seus integrantes em assuntos de propriedade intelectual, transferência de tecnologia e angariação de fundos para projetos conjuntos. Também atuará como um veículo para projetos regidos pelo Memorando de Entendimento entre as duas Nações, no que diz respeito a inovações na área de alta tecnologia, materiais de defesa e energia.

Na sua avaliação, as empresas do município investem em inovação?

[ Luiz Marinho ] Nossa região é uma região fortemente industrializada, com um potencial tecnológico e intelectual abrangente, com universidades como a Faculdade de Engenharia Insdustrial (FEI) e Universidade Federal do ABC (UFABC), por exemplo. Isso nos permite mantermos o foco em pesquisa, tecnologia e inovação. Temos incubadoras de empresas, agências de desenvolvimento econômico e o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, além de empresas que, inclusive, já atuam na área de defesa, mas que não tinham até agora uma grande visibilidade. Com o CISB, essas empresas bem como as instituições de ensino na área tecnológica, terão maiores oportunidades para trocar informações, conhecimento e experiências. Por outro lado, também vamos lançar, em breve, um Programa Municipal de Inovação e temos um projeto para implantar um grande centro de convenções na região, além do Parque Tecnológico.

Quais áreas de pesquisa que o CISB deverá se dedicar? Como isso poderá se reverter em benefícios para São Bernardo?

[ Luiz Marinho ] As suas áreas de enfoque inicial são: Defesa e Segurança, Transporte e Logística, Energia Sustentável e Biorrefinarias, Futuro Urbano e Inovação.

Por que a Suécia? Como se deu este acordo?

[ Luiz Marinho ] Em março de 2010 visitei, a convite da Saab, o parque tecnológico de Estocolmo e o próprio Grupo Saab, na cidade sueca de Linköping. Em junho do ano passado, recebi a visita da prefeita de Linköping e de uma delegação da localidade. Como temos a intenção de implantar um parque tecnológico em São Bernardo, e houve conversas com a Saab nesse sentido, eles manifestaram interesse em retribuir a visita e conhecer o município e os investimentos que estamos fazendo na cidade. No final do ano passado, foi realizado o lançamento do Centro de Pesquisa e Inovação, bem como o primeiro workshop entre São Bernardo e Linköping.

Já em janeiro, foi promovida uma teleconferência entre os técnicos das áreas envolvidas na viabilização do CISB e, em fevereiro, aconteceu o segundo workshop. Em março, houve a visita do coordenador do Centro de Pesquisa à Prefeitura e de técnicos da Universidade sueca de Boras, com a intenção de desenvolver projetos na área de meio-ambiente, reciclagem de lixo e biogás.  Nossas ações já inseriram São Bernardo na discussão do novo caça da FAB e abrem caminho para nossa inserção nesse novo nicho.  

Fonte: Blog do Zé
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O presidente da Câmara assina hoje na Coreia do Norte, onde ocorre a 2º Cúpula Parlamentar do G-20, um protocolo de intenções para a criação do Fórum Consultivo Permanente dos Parlamentos do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O objetivo do fórum é facilitar acordos e tratados internacionais e a troca de experiências para modernização e aperfeiçoamento do Legislativo dos quatro países."O protocolo vai estabelecer um calendário de reuniões entre os parlamentos dos Brics para que se possa antecipar a elaboração e a discussão de políticas e projetos voltadas para o crescimento e o desenvolvimento desses países. Queremos ter uma ação propositiva que seja capaz de dar melhores condições para que os estados atuem e estejam conectados com a discussão feita pelos parlamentos".Marco Maia disse ainda que, por iniciativa brasileira, será realizada, ainda nesta semana, a primeira reunião de parlamentares dos Brics.Oportunidades de parceriasMarco Maia e outros quatro parlamentares brasileiros estão desde o último sábado na Coreia, onde, além das atividades da cúpula, se encontram com empresários e autoridades coreanas para discutir acordos de intercâmbio e oportunidades de parcerias comerciais.Segundo Marco Maia, os coreanos estão atentos ao sucesso econômico do Brasil e às oportunidades de investimento na área de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O presidente da Câmara explicou que a nova realidade econômica brasileira e os dois eventos têm despertado o interesse também de outros países."Estamos dialogando aqui com representantes de parlamentos dos 20 principais países do mundo”. Marco Maia ressaltou que a preocupação dos parlamentares brasileiros é estimular investimentos que não tenham caráter apenas especulativo, mas contribuam para a instalação de novas empresas e a geração de novos postos de trabalho. Ele citou como exemplo o pedido que apresentou a Assembleia Nacional Coreana para a abertura de mercado para produtos brasileiros, como a carne suína. O país asiático é um dos maiores compradores de carne de porco no mundo.Entre os temas em debate na cúpula neste ano estão o crescimento sustentável e políticas internacionais para o equilíbrio cambial, segurança global e a luta contra o terrorismo.

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Mantenedores de escolas, coordenadores, professores e público em geral terão a oportunidade de conhecer as práticas pedagógicas e os avanços tecnológicos desenvolvidos pelo Grupo UNIP-Objetivo.

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Por Camila Queiroz, no sítio da Adital:Na América Latina e no Caribe, 45% das crianças e adolescentes se encontram em situação de pobreza infantil, o que totaliza quase 81 milhões de menores de 18 anos. A conclusão é do estudo Pobreza infantil na América Latina e Caribe, realizado pela Comissão Econômica da América Latina e do Caribe (Cepal) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), tomando por base o período 2008-2009.A pesquisa avalia fatores como a nutrição, acesso à água potável e serviços de saneamento, qualidade de moradia e número de pessoas por quarto, educação e acesso aos meios de comunicação e informação. A privação a esses bens representa um quadro de pobreza e exclusão, enquanto a Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças, que entrou em vigência em 1989, estabelece esses fatores como importantes para determinar a qualidade de vida dos pequenos.Também se analisou a renda dos lares e a capacidade desses recursos em satisfazer as necessidades básicas das crianças e adolescentes. A conclusão não foi favorável. "Quase a metade das crianças latino-americanas e do Caribe vive em lares com rendas insuficientes para satisfazer suas necessidades básicas – o que afeta em especial aos mais novos – e há cerca de 4,1 milhões de lares com crianças que sofrem ao mesmo tempo a violação grave de seus direitos e fortes insuficiências de renda”, diz o documento.Contudo, o estudo destaca que há bastante heterogeneidade entre os países com relação à porcentagem de menores de 18 anos em pobreza infantil. Na Bolívia, El Salvador, Guatemala, Honduras e Peru, mais de dois terços das crianças são pobres. Já no Chile, Costa Rica e Uruguai, menos de um quarto das crianças está nessa situação.A pesquisa examinou a concentração geográfica da pobreza e das privações com o objetivo de obter uma visão territorial sobre o problema. "(...) se identificam zonas críticas onde a pobreza infantil se concentra e se associa, incluindo áreas fronteiriças, que indicam a presença de concentrações de pobreza em determinadas áreas geográficas”, afirma o documento.A partir disso, pode-se analisar o contexto de oportunidades – como produção, acesso a serviços básicos e mercado de trabalho – e promover políticas em nível local, sugerem Cepal e Unicef.Para eliminar a pobreza infantil, a pesquisa propõe a integração entre políticas sociais, políticas de emprego e políticas macroeconômicas; a redução das desigualdades socioeconômicas, territoriais, étnicas e de gênero; e promoção do acesso à alimentação, saúde e educação. Essas medidas devem contemplar as crianças desde cedo, para romper o ciclo de reprodução da pobreza, que atravessa várias gerações."Isto requer destinar mais recursos para promover os direitos da infância, assegurar um entorno protetor, aumentar a provisão e a qualidade dos serviços, como também ampliar os sistemas de proteção social”, sublinham, na introdução do documento, Alicia Bárcena, secretária executiva da Cepal, e Bernt Aasen, diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe.O documento completo está disponível para download no link: http://www.cepal.org/publicaciones/xml/6/42796/Libro-pobreza-infantil-America-Latina-2010.pdf

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