Segunda, 19 Mai 2025

As constantes manobras dos trens nas passagens de nível que cruzam as avenidas de Três Lagoas continuam paralisando o trânsito e causando o maior transtorno a população, principalmente nos horários de pico. Por esse motivo, o vereador Fernando Milan (PMDB) usou a tribuna da Câmara Municipal para cobrar mais responsabilidade da América Latina Logística (ALL), empresa responsável pela ferrovia.

Cenas comuns nos horários de pico, na manhã de ontem, por volta das 7hs, o trânsito no cruzamento das avenidas Filinto Muller e Clodoaldo Garcia mais uma vez foi interrompido por quase 15 minutos em razão da manobra do trem.

A fila de veículos nos dois lados das avenidas estava enorme, causando o maior transtorno as pessoas que iam trabalhar, para os alunos e pais que estavam levando os filhos para as escolas. Sem contar o risco de acidente, eminente nesses horários e cruzamentos.

Para Milan, o interesse da ALL em realizar o transporte de produtos não pode sobrepor ao interesse da população. “A empresa precisa ter mais responsabilidade. É preciso parar de realizar essas manobras nesses horários, causando o maior transtorno a população”, disse Milan, que vivenciou o transtorno, enquanto aguardava a manobra do trem na manhã de ontem.

Segundo o parlamentar, a América Latina Logística precisa estabelecer novos horários para fazer esses serviços. O problema das manobras do trem será resolvido com a construção do contorno ferroviário, cujas obras devem ser entregues no final deste ano.

O contorno ferroviário, após sua conclusão deverá modificar o traçado urbanístico da região central de Três Lagoas, facilitando a interligação com outros bairros, além de garantir o fluxo do trânsito de veículos, que está estrangulado nas passagens de trens na avenida Rosário Congro e Filinto Muller e na Rosário Congro com a rua João Dantas Filgueira.

O contorno ferroviário que terá 12,4 quilômetros de extensão foi orçado em R$ 33 milhões. No final do mês passado, o Ministério do Transporte transferiu R$ 4, 130 milhões para os cofres do governo de Mato Grosso do Sul a terceira parcela para pagamento das obras já realizadas.

A obra do governo do Estado, que conta com recursos financeiros do governo federal através do Ministério dos Transportes e DNIT, é executada pela empreiteira CMT Engenharia de Brasília.

Fonte: Jornal do Povo

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