Domingo, 24 Novembro 2024

Dia a Dia

“Levanta-te e anda”, disse Jesus a Lázaro e, ao que parece, é o que pode acontecer na Cia. Docas do Espírito Santo (Codesa). Uma andorinha do mar amiga do PortoGente contou que durante a reunião do Conselho de Administração da Codesa (Consad), que acontece nesta quarta-feira (12), os conselheiros deverão debater a criação de uma nova diretoria na empresa. Até o momento ninguém sabe dizer do que irá tratar esta diretoria, mas já tem muita gente de nariz torcido.

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Corajosa. Foi assim que algumas pessoas do mundo portuário definiram a posição do ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, em falar que vai mudar o sistema de condução e atracação de embarcações nos portos, conhecido como praticagem, já a partir do próximo ano. Muitas dessas pessoas preferem não dar opinião agora. Querem ver o barco correr.

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Parece que os ânimos entre portuários e Cia. Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) estão se acalmando. É que o sindicato dos trabalhadores foi chamado, ná última semana, pelo presidente da empresa, Jorge Mello, para uma conversa. Na ocasião, ficou definida a criação de uma Comissão Paritária, que irá elaborar o Plano de Cargos e Salários dos portuários cariocas. Há informações de que esta será a primeira do País.

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No Porto de Ghent, situado na maior cidade universitária da região de Flanders, foi possível verificar, ao longo dos seus 27,4 km de cais, processos de transformação industrial entrelaçados com a principal rede logística da Europa. Sua característica é muito forte como porto-indústria. Um exemplo bem elucidativo é a transformação de sucata de automóveis em aço para fazer outros autos no próprio porto.

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Uma realidade completamente diferente da dos portos brasileiros, também na relação capital x trabalho. Foi o que a delegação do Porto de Santos, que inclui sindicalistas, parlamentar, universidades e operadores portuários, viu no segundo dia de visita ao Porto de Antuérpia (Bélgica). Começa ao saber que só os trabalhadores registrados (são aproximadamente oito mil) podem fazer trabalhos de manuseio de carga e serviços adicionais na zona portuária (a zona portuária inclui a de retroporto). E isso só depois de fazerem curso e serem aprovados no Centro de Treinamento Portuário da Antuérpia.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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