O modelo de “partilha” tornou-se, nos últimos anos, uma das principais fontes da disputa que envolve o pré-sal. Empresas privadas preferem o formato de “concessão” em que a produção é uma propriedade delas. O governo brasileiro optou pela partilha que garante uma fatia de, pelo menos, 30% à Petrobras nos consórcios de exploração e mais poder ao Estado. “Neste momento, as grandes empresas do setor querem mudar os contratos do pré-sal e têm muitos “advogados” para defender sua posição na opinião pública”, diz o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos. “A partilha é o modelo mais avançado e não se trata de uma novidade brasileira”, esclarece.
Custa crer que em meio a tantos escândalos e prisões envolvendo autoridades e empresas com contratos com o governo do Brasil, o grupo Libra Terminais, conforme noticiou o jornal Valor Econômico, do dia 26 de junho último, entrou com pedido de abertura de arbitragem junto à Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) contra a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Fato que vem sendo urdido nos bastidores e amplamente denunciado neste Portogente.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério dos Transportes realizarão, na próxima sexta feira (3/7), um workshop sobre Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMIs) para estudos técnicos para concessões de 11 novos trechos rodoviários.
No dia 24 último, a presidente Dilma Rousseff anunciou o Plano Nacional de Exportações com intuito de melhorar o fluxo do comércio internacional para o Brasil. O especialista em Comércio Exterior, Felippe Breda, do escritório Emerenciano, Baggio Associados, explica que atualmente os acordos do Brasil representam apenas 2% do fluxo do comércio internacional, enquanto que o Chile está inserido em cadeias que representam 80%.
Contrariando o velho refrão atribuido a Karl Marx que a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa, a história da tragédia do dirigível Zeppelin retorna como um aprimoramento de alta tecnologia. Agora o conceito de dirigível mais leve do que o ar, vai possibilitar quem quiser pilotar sua própria aeronave, e tiver saldo bancário robusto, cruzar os ares de 2018, em uma viagem espetacular.