Quinta, 28 Novembro 2024

O que emergiu do movimento de alguns caminhoneiros em estados brasileiros, que eclodiu nesta semana, foi a polêmica. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT, Paulo João Estausia, o Paulinho, a greve, que "não tem um único representante dos caminhoneiros", não será bem-sucedido. Eles [os caminhoneiros] "sabem que grupos orquestraram a paralisação de rodovias com pessoas estranhas e alheias à categoria".

Paulinho classifica assim o sucedido:

"Por constatação, verificamos o que já avaliamos antes: é um  movimento que não é representante de caminhoneiros e de trabalhadores, tanto é que já houve quebra de caminhões. São grupos desconhecidos. Já foi identificado grupo contratado, inclusive para parar caminhões. Os caminhoneiros, vendo grupos queimando pneus no meio da rodovia ou invadindo a faixa para parar os caminhões, evidentemente não querem ter o caminhão destruído nem algum tipo de agressão e violência."

O dirigente afirma que os trabalhadores têm reivindicações, estão em debate, com avanço em algumas, outras em diálogo, outras que eventualmente surjam vamos incluir no Fórum Permanente. "Agora, qualquer tentativa de forçar os trabalhadores a fazer paralisação forçada, os verdadeiros representantes, além de orientá-los, vamos exigir que as autoridades competentes tomem as providências necessárias", adverte.

E prossegue: "Temos um diálogo permanente com o governo, tanto é que temos o Fórum Permanente do Transporte de Carga, que foi criado e vem funcionando. A Lei 13.103/2015 trouxe vários benefícios à categoria. Algumas coisas estão enroscadas em burocracia, mas estão consolidadas. Já houve avanços. A questão agora é só avançar. Não tem motivo para fazer a paralisação se estamos debatendo a pauta com o governo, mediante o diálogo. Se a pauta está sendo discutida e está avançando, onde está o motivo para paralisação?"

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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