Empresários e o ministro dos Portos, Edinho Araújo, trocaram ideias, elogios, impressões e compromissos, nesta quinta-feira (12), na sede da maior federação das indústrias do País, a Fiesp, na Capital paulista. O ministro praticamente escancarou o setor para a iniciativa privada, dizendo que criará as condições para atrair o capital privado, reduzindo a burocracia e encurtando prazos de tramitação dos processos na Secretaria de Portos (SEP) e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Todavia, não explicou quais seriam as iniciativas para tal feito, sendo que a área responde a um marco regulatório.
O diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp – Distrital Leste), Ricardo Martins, em artigo para a imprensa, diz que a expectativa do setor é terminar 2015 com crescimento de 1,02%. Segundo ele, um alívio, considerando o amargor dos últimos períodos, lembrando que, no primeiro semestre de 2014, a indústria nacional acumulou perdas de 2,6% em sua produção. “Resta aos empresários brasileiros unirem-se, arregaçarem suas mangas e tentarem reativar a produção”, conclama.
O vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, em conversa com o Portogente, se disse “aliviado” com a eleição de Aldemir Bendine para a presidência da Petrobrás. “Foi a solução menos pior”, observa, referindo-se aos outros nomes que estavam sendo ventilados para estar à frente da maior petrolífera brasileira. Segundo ele, a companhia só teria a perder se nomes como Henrique Meirelles (ex-presidente do Banco Central, no governo Lula) e Rodolfo Landim (comandou a BR Distribuidora e lançou a OGX, do empresário Eike Batista) fossem aprovados pelo Conselho de Administração da empresa. “Bendine mostrou que é um administrador bom enquanto esteve à frente do Banco do Brasil”, observa.
Desde que foi eleito pelo Conselho de Administração, em 6 de fevereiro último, para presidir a Petrobras, Aldemir Bendine, que estava à frente do Banco do Brasil, ainda não recebeu críticas à direita nem à esquerda. O fato é que todos aguardam as primeiras medidas e declarações do novo executivo da companhia petrolífera que tem o know-how da exploração de petróleo em águas profundas e descobridora do combustível fóssil na camada pré-sal.
Quem, na década de 1960, assistiu ao filme "Viagem Fantástica" pode ter concluído que uma equipe médica navegar no fluxo sanguíneo de um ser humano, para realizar uma cirurgia cardíaca para salvá-lo, não passava de uma simples ficção. Na projeção, um submarino é miniaturizado com a redução do espaço entre seus átomos e, com quatro cientistas a bordo, é injetado na veia do paciente. Nesse caso, a realidade impossível é que o peso do navio se manteria, mesmo reduzido à partícula: a massa que perde espaço molecular mantém o peso. O tempo para a equipe realizar a missão e voltar ao tamanho original é de uma hora. Eles retornam no prazo por meio de uma lágrima.