Em 2015, a Zona Franca de Manaus registrou uma queda de 30% na produção por causa da crise econômica que atingiu o país. Os setores mais prejudicados foram os de motocicletas, eletroeletrônicos, principalmente, televisores e tablets. Cerca de 20 mil trabalhadores perderam o emprego. Os dados são da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
A indústria brasileira aposta nas exportações para driblar o cenário de queda na demanda doméstica, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, 57% das indústrias que exportaram no último ano pretendem elevar as vendas para o exterior nos próximos 12 meses, o que também é estimulado pela desvalorização do Real frente ao dólar. Das que pretendem exportar, 42% acreditam que as exportações vão aumentar a participação em seu faturamento bruto. Outras 45% esperam estabilidade, e 12%, queda. Ou seja, o Brasil necessita de portos inteligentes, isso significa, resumidamente, o setor portuário nacional precisa ser ágil. Agilidade que congrega eficiência, eficácia, competitividade e o melhor preço.
A segunda versão do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), principal instrumento de planejamento do setor para investimentos no longo prazo, foi divulgada nesta terça-feira (22/12). O documento traz as mais recentes projeções para o setor. A linha estratégica é a de utilizar recursos públicos para criar as condições de infraestrutura necessárias para que o setor privado faça investimentos de vulto. Neste plano é possível perceber que para cada R$ 1 a ser despendido pelo setor público, o setor privado investirá R$ 11 a mais.
Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional, cita dados recentes da McKinsey & Company, tradicional empresa de consultoria de Nova York, para mostrar que o comércio exterior se encontra numa fase de muitas mudanças e os países que não despertarem para os novos tempos que se avizinham podem sofrer consequências nefastas em seu desenvolvimento.
O valor de R$ 848,1 milhões foi aprovado na última reunião do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) para o financiamento de projetos da indústria naval, em reunião no dia 15 de dezembro último, no Ministério dos Transportes. Do valor total aprovado para os projetos, R$ 481,1 milhões serão destinados à construção de 166 embarcações de navegação interior. Para a construção de três navios petroleiros Suezmax foram aprovados R$ 326,3 milhões (suplementação). Outros R$ 40,7 milhões restantes foram destinados a uma embarcação porta-contêiner (manutenção e reparo) e para alteração de projeto de duas embarcações de apoio offshore.