Quinta, 28 Novembro 2024

O diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, no recente Seminário Internacional Brasil-Holanda – Modelos Inovadores em Logística, realizado em Brasília, falou sobre corredores logísticos. Há dois anos, os dois países assinaram um acordo de cooperação técnica na área de transportes visando a implantação de corredores logísticos no Brasil.

Como exemplo desse novo modelo logístico, Tokarski citou o corredor de exportação de grãos no Norte do País, ligando a região de produção aos terminais de Itaituba e Miritituba, pela BR-163, e daí, por hidrovia, até os portos de Santarém e Vila do Conde, ou ao terminal de Outeiro, no Pará, e ao Porto de Santana, em Macapá.

O diretor da agência reguladora abordou também a questão dos acessos terrestre e aquaviário, como uma prioridade das agendas das duas agências de transportes, referindo-se especialmente ao Porto de Santos. “Essa é uma questão de primeira ordem para Antaq e ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Não podemos pensar em caminhões circulando pela cidade e fazendo longas filas no maior porto do país”, reclamou.

Muito o Brasil precisa fazer para tornar ágil a circulação de mercadorias em seu território. Sim, os corredores logísticos são fundamentais para quem pretende assumir uma boa classificação em termos de competitividade mundial. Por isso, é para ontem melhorarmos, como destacou o dirigente da Antaq, os acessos terrestre e aquaviário dos portos brasileiros, por exemplo. Em termos ferroviários podemos dizer que paramos a modernização e expansão desse modal há mais de 60 anos. Por tanto, os debates são necessários sim, assim como os estudos, mas o passo seguinte é vital, a ação!

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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