O acordo de Transporte Fluvial entre o Brasil e Uruguai, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (5/11), tem por objetivo facilitar a navegação comerciais. A medida vai permitir o acesso livre e não discriminatório de empresas mercantes (que atuam no transporte de cargas) dos dois países no transporte fluvial e lacustre (transporte realizado pelos lagos) realizado na Hidrovia Brasil-Uruguai.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou, recentemente, pesquisa sobre as rodovias brasileiras, depois de percorrer e avaliar mais de 100 mil quilômetros de rodovias pavimentadas por todo o País, um acréscimo de 2.288 quilômetros (2,3%) em relação à Pesquisa de 2014. Esse marco demonstra ainda mais a relevância do estudo, tornando-se, a cada ano, uma referência ainda maior para o setor de transporte, para o governo e para vários segmentos da sociedade.Da extensão total avaliada nessa 19ª edição, 57,3% apresentaram algum tipo de deficiência no estado geral (que inclui a avaliação conjunta do pavimento, da sinalização e da geometria da via), sendo que 6 ,3% estavam em péssimo estado, 16,1% ruim e 34,9% regular. Possuem condições adequadas de segurança e desempenho 42,7%, que tiveram classificação ótimo ou bom no estado geral.Em relação ao pavimento, foram identificados 48,6% da extensão com algum tipo de deficiência. A sinalização apresenta problemas em 51,4% da extensão avaliada, e a geometria da via em 77,2%. Os problemas das rodovias brasileiras tornam-se ainda mais graves com a constatação de que 86,5% dos trechos avaliados apresentam rodovias simples de mão dupla.O modal rodoviário possui a maior participação na matriz de transporte de cargas (61%). Portanto, investir em rodovias e na integração com os outros modais é fundamental para o desenvolvimento do país.Clique aqui para acessar todos os dados da Pesquisa CNT de Rodovias 2015.
A siderúrgica Usiminas, cuja matriz é em Ipatinga (MG), anunciou, no dia 29 de outubro último, que desativará toda a área de metalurgica primária, o que significa dizer que poderá colocar na rua mais de quatro mil dos atuais nove mil empregados, da sua unidade de Cubatão (SP), ficando apenas com a unidade de laminação e o porto. O anúncio colocou a região da Baixada Santista em alerta máximo. Segundo dirigentes sindicais, a intenção da empresa mineira, desde sua privatização, em 1993, foi ficar apenas com o "filé mignon", ou seja, o porto.
O Ministério dos Transportes recebeu, no dia 29 de outubro último, estudos que visam a concessão de dois trechos ferroviários previstos no Programa de Investimento em Logística (PIL). Um dos trechos liga Lucas do Rio Verde/ MT a Miritituba/PA e o outro Barcarena/PA a Açailândia/MA. Os estudos foram elaborados por empresas autorizadas, por meio de Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), instrumento para subsidiar a elaboração do edital de licitação. Vale ressaltar que em setembro, o Ministério dos Transportes, recebeu os estudos referente ao trecho Estrela d’Oeste (SP) - Três Lagoas (MS) previsto no PIL.
Foi lançada, no dia 30 de outubro último, a ampliação da fábrica de Três Lagoas (MS) da Fibria, empresa brasileira líder mundial na produção de celulose de eucalipto, cujo investimento será de R$ 7,7 bilhões, sendo que parte desse valor é financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO). A celulose produzida pela empresa, além de ser vendida ao mercado interno, é levada por transporte ferroviário até o Porto de Santos (SP), de onde é exportada para os mercados europeu, norte-americano e asiático.