Interessante acompanhar toda a discussão sobre a situação da malha ferroviária do Brasil que está sendo encaminhada por movimentos sociais, sindicatos, parlamentares e especialistas em transporte ferroviário.
Um dia após o megaengavetamento, envolvendo mais de 100 carros, na Rodovia Imigrantes, sentido Santos-São Paulo, o gerente de atendimento ao usuário da concessionária Ecovias, Eduardo Di Gregório, diz que a rodovia não tem qualquer problema de segurança. O acidente ocorrido na tarde desta quinta-feira (15) causou uma morte e mais de 30 feridos.
A solução do problema ambiental e social causada pela construção do Terminal Portuário Santista, um dos maiores projetos de estação portuária do Brasil que se enquadra com o desenvolvimento, previsto, tanto para o município, quanto para o País, está longe de ser equacionada. Em audiência pública realizada pela Câmara de Vereadores de Santos, nesta quarta-feira (14), para apurar os impactos da obra na Área Continental de Santos, profissionais da Embraport e da Odebrecht disseram que todas as licenças e relatórios ambientais são minuciosamente executados.
Nesta quarta-feira (14), foi realizada audiência pública na Câmara Municipal de Santos (São Paulo) para tratar dos prejuízos ambientais que a construção de terminal de uso privativo da Embraport causam na área continental da cidade. A audiência foi solicitada pelo vereador Odair Gonzalez, do PR.
Ano após ano, o estado de Minas Gerais lidera as estatísticas de acidentes e de mortes nas rodovias brasileiras. Também pudera: abrigando a maior malha rodoviária do País, o estado ocupa apenas o 13º lugar no ranking de investimentos por quilômetro do Governo Federal entre 2003 e 2010, segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Nem mesmo a cadeira que o presidente da CNT, o mineiro Clésio Andrade (PR), passou a ocupar no Senado Federal em janeiro deste ano deu jeito na situação. A atuação de Andrade em relação ao setor de transportes, inclusive, deixa a desejar.
