Sábado, 02 Novembro 2024

Dia a Dia

Após meses de muita expectativa sobre trocas nas direções das companhias docas, o Brasil amanheceu nesta sexta-feira com o anúncio de um novo diretor-presidente para a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o principal porto brasileiro, o de Santos. Sai Renato Barco - que assumiu o posto em 21 de junho de 2012 - e entra Angelino Caputo e Oliveira, membro do Conselho de Administração (Consad).

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Algumas reflexões se fazem necessárias nesse mar infestado de tubarões. A começar: para aqueles que tomaram ciência do Termo de Referência, ainda que superficialmente, ficou clara a transferência de todos os riscos do empreendimento para a iniciativa privada. Prosseguindo, a subjetividade na análise de eventuais ocorrências que pudessem interferir nos custos da obra impele o empresariado a defender-se, com custos mais elevados preferencialmente na implantação da obra, dos prejuízos que fatalmente terão de assumir.

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A ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), empresa investigada por causar danos ao ambiente e à saúde da população do Rio de Janeiro, citou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de forma indevida em material institucional distribuído em audiência pública. A fundação esclarece que não assinou o relatório que desvincula a poluição gerada pela siderúrgica das condições de saúde da população, e questiona esse documento. A empresa tem citado o relatório como resultado de uma suposta auditoria de saúde, uma das exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a que a empresa responde, e que vence em 15 de abril.

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A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), autoridade portuária do Porto de Santos (litoral paulista), tem um quadro funcional competente. Todavia, apenas uma minoria – a elite privilegiada – goza de salários altíssimos. Os valores entre R$ 53 mil a R$ 40 mil contemplam algumas chefias, algumas por indicações políticas.

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O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo de Pernambuco e da Paraíba (Sindipetro PE-PB) denunciou, na última semana, ao Ministério Público do Trabalho (MPT) as condições de insegurança na Refinaria Abreu e Lima, localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape. Segundo o coordenador do sindicato, Marco Aurélio Monteiro, a Refinaria começou a armazenar derivado de petróleo (óleo diesel), no tanque – 50004, e até a presente data a entidade não obteve resposta sobre plano de emergência em situação de risco.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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