Pesquisadores do Programa de Pós-graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP), Elze Rodrigues e Matheus Oliveira apresentaram, no programa de debates "Sem Diplomacia", os argumentos que defendem a permanência de partidos com tendência à esquerda no poder, como também o posicionamento opositor e suas críticas a esses governos.
Em 2014, as eleições presidenciais na Bolívia, Brasil e Uruguai, colocaram em debate a continuidade de um cenário latino-americano marcado pela forte presença de governos sustentados por forças políticas oriundas da esquerda, embora com perfis diferenciados. Esses governos coincidiram com um período de políticas de crescimento econômico, combate à pobreza. Houve também a afirmação de uma política externa de maior autonomia regional, a partir do fortalecimento de organizações como a Unasul. Paralelamente à defesa por parte das candidaturas da situação das conquistas dos seus governos, nos casos do Brasil e do Uruguai, cresceu substancialmente o peso da oposição, que embora não colocou em questão os avanços sociais, centrou sua crítica no estatismo do modelo econômico, o aumento da corrupção, da criminalidade e o fechamento regional da política externa.
Assista, a seguir, ao vídeo com o debate: