Até o momento, três deputados já apresentaram formalmente suas candidaturas à Presidência da Câmara dos Deputados para o biênio 2015/2016. São eles: Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG). O primeiro afirma que pelo menos 167 deputados o apoiam: "O PRB também está aderindo e temos ainda o PHS. Outros partidos estão programados para aderir. Seremos com segurança o maior bloco para a eleição." Nessa esteira, além do próprio PMDB estão PTB, Democratas, Solidariedade e PSC. Cunha diz que sua candidatura não é “nem de oposição nem de submissão”.
Chinaglia conta com o apoio do PCdoB, Pros, PDT e PT, que somaria 110 votos. Esse, todavia, já busca apoio de outros partidos. Caso seja eleito, o parlamentar afirma que a ampliação do contato da Câmara com a sociedade civil, para identificar as principais demandas da população, será uma das prioridades de sua gestão.
Por fim, a candidatura do mineiro Delgado tem no seu DNA a adesão do PSDB. Além dos dois partidos, ele contabiliza o apoio do PV e do PPS. Na legislatura que começa em 2015, os quatro partidos vão somar 106 votos. Seu discurso é de que é o concorrente que realmente personifica a independência do próximo governo. Entre as prioridades de sua gestão, diz, está o trabalho para que “o Parlamento seja respeitado e visto em pé de igualdade em relação aos demais poderes".
A eleição, que ocorrerá no dia 1º de fevereiro, às 18 horas, com certeza mobilizará todas as forças do cenário político tupiniquim. Até porque todos os candidatos assumem interesses e papéis opostos, muitos deles diametralmente divergentes e diferentes aos da sociedade. Infelizmente. Cada um, como diz o velho e bom ditado popular, “puxa a sardinha para a sua brasa”. Nessa, quem fica queimado é o povo brasileiro.