Depois da Volkswagen, de São Bernardo do Campo (SP), mais uma ameaça de demissão em massa está em curso. No caso da montadora paulista o final foi feliz com o cancelamento das 800 dispensas. Agora, o problema acontece em cidade do Rio Grande do Sul, Alegrete, onde se localiza o frigorífico Marfrig. Como medida preventiva, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) protocolou, no dia 16 último, ofícios no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e nos Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em repúdio a ameaça de demissão de cerca de 600 trabalhadores do frigorífico. A entidade, que representa 440 mil trabalhadores do setor no Brasil e cerca de 54 mil só no Estado do Rio Grande do Sul, pede a intervenção do governo para reverter a situação.
“Diante do cenário policrísico que atravessamos, não enxergo neste momento outra saída para o capitalismo a não ser o decrescimento sereno.” A observação é da professora da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Vivian Aparecida Blaso. Segundo ela, já vivemos uma era de incertezas e escassez, citando, como exemplo, a situação da cidade de São Paulo: “Sentimos na pele o calor excessivo, a falta de água com o rodízio velado em bairros da periferia e falta de energia elétrica, resultado das mudanças climáticas que são ocasionadas pela sociedade dos excessos.”
A Secretaria de Portos (SEP) é um meio ministério, bem inferior aos méritos que os pemedebistas atribuem ao próprio PMDB. De fato, a criação da pasta, em 2007, foi uma alquimia do ex-presidente Lula para dar resposta às demandas de dragagem não atendidas. Sem produzir a eficácia desejada, Pedro Brito, o primeiro titular da SEP, conseguiu agradar a comunidade portuária.
O ministro Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, em poucos dias no cargo já lapidou uma assertiva que precisa ganhar ressonância retumbante nas demais estruturas do governo federal. Disse ele num encontro no Ceará, discutindo a viabilidade de um novo aeroporto na cidade de Sobral, que “não é o desenvolvimento que traz a infraestrutura. É a infraestrutura que traz desenvolvimento”. Oxalá, que não apenas os deuses, mas os caciques de Brasília ouçam o ministro!
Como enfatiza Cynthia Montgomery, da Harvard Business School, um requisito importante na estratégia da empresa do século XXI é ser um sistema real de criação de valor, um conjunto de partes que se reforçam mutuamente. Nesse cenário, um ecossistema novo e não vivido por empresas no século passado é a Internet. Segundo Peter Drucker, ela está mudando profundamente as economias, mercados e estruturas industriais; os produtos e serviços e seus fluxos; a segmentação e os valores dos consumidores e seu comportamento; os empregos e mercado de trabalho.