O consultor de Infraestrutura e Logística, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antônio Fayet, em evento recente em São Paulo, afirmou que, mesmo com perdas de até 4 milhões de toneladas de soja e milho, ocorridas no decorrer de 2014, em consequência das deficiências na infraestrutura, que elevam os custos de transporte, tornando insuportáveis para o setor produtivo brasileiro, até 2020 o Brasil ultrapassará os Estados Unidos, tornando-se o maior exportador de alimentos do mundo.
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Até 2020, projeta a Confederação Nacional da Agricultura, o Brasil ultrapassará os Estados Unidos e se tomará o maior exportador de alimentos do planeta. Esse avanço podería ser mais rápido não fossem as perdas geradas pela ineficiência na infraestrutura. "Por incapacidade de arcar com os custos de transporte, deixamos de produzir 4 milhões de toneladas de soja e milho em 2014", afirmou Fayet.
Para o Brasil evitar esse tipo de situação, continuar competitivo no cenário internacional, elevar a renda interna e fortalecer as cadeias produtivas da indústria e do agronegócio, será essencial realizar o que sucessivos governos não têm conseguido: deslanchar os investimentos em infraestrutura. Fonte de grandes expectativas do setor privado, os leilões de terminais portuários têm atraído muito interesse de investidores nacionais e estrangeiros.