Sexta, 17 Mai 2024

Com infraestrutura insuficiente, a soja de Mato Grosso viaja dois mil quilômetros por estrada até os portos dos estados do Sudeste, encarecendo o produto brasileiro. A saída mais fácil para o exterior seria pelos imensos rios amazônicos e portos do Pará ou Amapá – que hoje conseguem escoar só 15,2% da produção. Segundo o governo, a nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado no começo de junho, deve corrigir essa distorção. Para a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), as concessões anunciadas têm um foco muito claro na porta de saída das exportações do setor pelo “Arco Norte”, o que pode descongestionar gradativamente o movimento em portos como o de Santos (SP).

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“Muitos projetos do PIL são relevantes para o agronegócio porque fortalecem a logística no Arco Norte e desafogam os portos do Sudeste”, avalia a economista Elisangela Pereira Lopes, assessora técnica da Coordenação de Assuntos Estratégicos da CNA.

Segundo ela, dois projetos fundamentais do PIL são as concessões das rodovias BR-163 e BR-364. A primeira liga Sinop (MT) ao Porto de Miritituba (PA), às margens do rio Tapajós, onde estão se instalando 26 terminais de grãos para exportação. A segunda é a trecho entre Comodoro (MT) e Porto Velho (RO), que embarca atualmente quatro milhões de toneladas pela hidrovia do Rio Madeira.    

Ainda no Arco Norte, prossegue, haverá impacto positivo com os projetos de duas ferrovias. Um deles é o trecho Açailândia (MA)-Barcarena (PA), que faz parte da ferrovia Norte-Sul e escoa a produção de grãos do Maranhão e Piauí. O outro é a linha que vai de Lucas do Rio Verde (MT) a Miritituba, que é um projeto de R$ 9,9 bilhões e vai transformar o porto paraense em uma das principais portas de saída. 

País rodoviário
Atualmente, o Brasil transporta 61% da produção agrícola por meio de rodovias. O Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT) colocou a meta de baixar esse percentual para 32% no ano de 2025. É nessa linha que caminha o PIL do governo federal. Nos Estados Unidos, a participação de rodovias é de 13%. A maior parte (43%) da produção norte-americana se desloca por hidrovias. Com informações do Portal Brasil

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