Nesta quarta-feira (19/8), a cabotagem brasileira pode ter uma nova e boa chance. No dia, o diretor executivo da Associação de Usuários dos Portos da Bahia (Usuport), Paulo Villa, apresenta palestra sobre os principais entraves à navegação de cabotagem no País e a proposta de soluções que assegurem menor custo e maior eficiência ao segmento durante o 1º Workshop sobre Cabotagem, em Brasília. O evento é promovido pela Frente Parlamentar Mista de Logística de Transporte e Armazenagem (Frenlog) do Congresso Nacional, comissão integrada por senadores e deputados estaduais de diversas siglas partidárias. Serão quatro painéis que abordarão temas como: Usuários; Portos e Armadores; Governo: Regulação, Operação e Planejamento; e Governo e Fiscalização.
Aglutinar as agências reguladoras de transportes terrestres (ANTT) e aquaviários (Antaq) faz parte inequívoca das reformas propostas na Agenda Brasil apresentada pelo Senado, como medida de economia e melhora da eficiência. Assim, também repara a criação imoral do deputado relator da lei, e ex-ministro Eliseu Rezende, que criou a ANTT como mimo ao seu filho, e desvirtuou um importante sistema de regulação e fiscalização que interfere na competitividade do produto nacional.
Em recente artigo, o jornalista Adelto Gonçalves, especializado em comércio exterior, observa sabiamente que o futuro do mercado mundial está nas aguás profundas. Diz ele: "O navio MSC Zoe, um dos maiores porta-contêineres do mundo, atracou, em agosto de 2015, pela primeira vez no porto de Sines, o único em Portugal que tinha capacidade para recebê-lo, seguindo com destino ao Extremo Oriente, em viagem que tivera início em Hamburgo, com passagem por Antuérpia, marcando a abertura do serviço do armador suíço entre a Ásia e o Norte da Europa." Eis o que nos espera.
Notícia desta semana traz uma revelação surpreendente. Em Melbourne, Austrália, uma águia-de-cauda-cunha atacou um drone que fazia imagens em uma área arborizada. O equipamento veio ao chão.
Marketing ainda é um assunto tabu no ambiente de negócios no Brasil. Semanticamente tem sido quase sempre ligado à publicidade, que se constitui uma das suas ferramentas. Estrategicamente, ele é desvalorizado em relação ao setor produtivo da organização. Em resumo, e em todas as atividades e em diferentes graus, recebe um tratamento de uma atividade secundária e bem dispensável. Inclusive nos portos brasileiros.