O estado do Amazonas pode ganhar uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) com o intuito de alavancar o desenvolvimento da região. Além da ZPE, o governo local também discute a criação de um porto alfandegado intermodal. Ambos devem ter sede na cidade de Itacoatiara.
A situação está tão ruim, que o parlamentar Nelson Azedo (PMDB) dispara e diz que o comércio regional está horrível, o “nível de desemprego é alto e a população está entregue à própria sorte”. A pretensão é implantar os projetos por meio de parcerias público-privadas. No entanto, como habitual em território brasileiro, as duas obras correm risco por causa de divergências partidárias e serão alvo de audiência pública na próxima segunda-feira, dia 18. As informações são do Jornal do Commercio.
A crise logística está no ar. Literalmente. Além dos congestionamentos de caminhões, em terra, e a problemática da dragagem, no mar, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou que o transporte aéreo de cargas corre risco de apagão. O depoimento, segundo a Folha Online, foi dado à CPI do Apagão Aéreo da Câmara.
De acordo com Pereira, a infra-estrutura aeroportuária é limitada e o caos, verificado na aviação de passageiros, também pode se instalar na carga aérea. Pressionado, o presidente ainda tentou minimizar, ou melhor, voltar atrás, garantindo que os aeroportos terão capacidade ampliada até dezembro deste ano. “Se não fizéssemos nada, em três anos teríamos um apagão”.
Bom, pela lerdeza do setor aéreo, que há quase um ano provoca atrasos, arrepios e transtornos aos passageiros, é bem capaz que as obras não sejam feitas e a crise no transporte de cargas via aviões seja mesma instalada. É melhor ficar de olho.
No último domingo, o jornal O Povo, de Fortaleza, publicou uma reportagem especial sobre o Porto de Pecém, inaugurado em 2002 com objetivo de viabilizar a refinaria e a siderurgia no Ceará. Cinco anos depois, no entanto, o que segura o cais local é a exportação de frutas e pescado, inexplicavelmente.
De acordo com a Prefeitura de Guarujá, a movimentação de enxofre pela empresa só poderá ser feita após apresentação de um laudo de contenção de gases, assim como qualquer outro fator impactante ao meio ambiente.
Na manhã da última sexta-feira, Rubens da Silva Ruas, de 56 anos, foi mais uma vítima a engrossar a estatística macabra de cinco mortes nos cinco primeiros meses do ano dentro do maior porto da América Latina, que, a cada dia, mostra-se pequeno quando o assunto é a segurança do trabalhador.