Terça, 01 Abril 2025

Pelo segunda vez em 2009, a cassação de um governador interfere no dia-a-dia de uma Autoridade Portuária. Depois da troca de comando no Porto de Cabedelo após a cassação do governador da Paraíba, é quase certo que a saída de Jackson Lago do governo do Maranhão, sacramentada na noite de quinta-feira (16), precipite a saída de Ângelo Baptista do comando da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).

 

A nova governadora do Estado, Roseana Sarney, anuncia nesta sexta-feira (17) seu secretariado. Não se sabe ainda se ela mexerá de imediato nas autarquias ligadas à estrutura maranhense, como a Emap, mas é quase impossível que ela não faça isso antes mesmo do feriado de Tiradentes. Vale lembrar que Ângelo Baptista deixou a presidência da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) em outubro de 2008 para comandar um ousado processo de expansão do Porto do Itaqui.

 

E a tendência de que este processo seja interrompido abruptamente nos faz pensar em uma promessa do ministro dos Portos, Pedro Brito, em 2007: com ele na SEP, chegariam ao fim as indicações políticas nos portos brasileiros. Só que o Governo Federal não apita em todos os complexos e nos portos comandados pelos estados, o velho pensamento político domina, interrompendo projetos e freando a expansão portuária.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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