Entidades sindicais, trabalhadores e moradores dos arredores do porto fizeram, na terça-feira (5), um “Abraço ao Porto” contra a intenção do Governo Federal de privatizar a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
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Os manifestantes alertaram sobre as consequências da privatização da maior empresa pública capixaba, como o favorecimento de monopólios, cartéis e demissões em massa até de trabalhadores concursados.
O consenso entre as entidades dos trabalhadores dos portos administrados pela Codesa é que a privatização precariza as condições de trabalho, diminui salários e entrega o patrimônio público para o capital externo.
“Nós queremos não só a companhia docas, mas todas as empresas públicas superavitárias, capazes de gestão, dando retorno para a sociedade, e que não seja somente um curral eleitoral para aqueles que estão gestando a coisa pública”, afirmou o presidente do Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES), Ernani Pereira Pinto, em boletim da categoria. “As experiências de privatização não trouxeram retorno para a sociedade. Não tem saúde, não tem educação, priora a cada ano. Não comporta mais esse discurso de que o privado é capaz e o público é incapaz porque há indicação política”.