Logística é um campo que deve se expandir para área que não se conscientizou de sua importância (Ronald Balou)
A mobilização da comunidade do Porto de Santos na conquista de uma profundidade de 17 metros para o seu canal de acesso, tem meta da autoridade portuária para ser implantado em 2030. Entretanto, é imperativo e suficiente nesse prazo, estabelecer uma abordagem mais ampla. São os casos do volume de água adicional pela nova profundidade e um novo paradigma de porto para receber navios de 20 metros de calado.
Imagem Ilustrativa de dois terminais da primeira fase
do Complexo Portuário em Praia Grande.
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Considerando a atual extensão de cais, bem como a sua estrutura instalada para movimentação e armazenagem de cargas, a possibilidade dos 17 metros de profundidade representa um ganho significativo. Ainda mais, pela possibilidade de novas áreas a serem implantadas. Trata-se de uma qualidade logística com movimentação recorde no hemisfério sul. Por isso, exigente de resultados planejados e estratégicos compatíveis com a otimização dos seus potenciais.
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Entretanto, como consequência da dragagem de aprofundamento, o volume adicional de água vai estabelecer um novo regime de transporte e decantação de areia, que precisa, ainda, ser estudado e buscada a solução para preservar o canal e a cidade. Inclusive a construção de modelo matemático para estudo dos impactos operacionais e logísticos. Com certeza, esse contorno para possibilitar o canal com 17 metros, não precisa nem deve desconsiderar a capacidade de receber navios de 20 metros de calado. Com investimento privado atraído pela oportunidade.
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As viabilidades de construção de ambos os portos, para 17 e 20 metros, podem e convém que sejam estudadas simultaneamente, em face à grandeza do Porto de Santos e superar defasagens. .Trata-se de um complexo logístico com possibilidade de desenvolver estratégias com aplicação de tecnologias e receber navios avançados. Assim, conseguir atender com inovação e eficácia à hinterlândia mais produtiva do País. Muito mais do que um projeto de Estado, trata-se de uma imposição da sociedade., que se quer com capacidade de se desenvolver.
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Cabe à autoridade portuária fomentar o comércio e, como parte da cadeia de suprimento, estabelecer condições que otimize os fluxos de mercadorias. Desta forma, implica aumentar a escala do transporte. Como é prioridade na Índia, atualmente, o Brasil deve atrair os maiores navios do mundo, através do seu principal complexo portuário, o de Santos. Objetivamente: reduzir custos e desenvolver-se construindo o porto de águas profundas.
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Portogente vem debatendo essa questão, sem comprometimento comercial. Entende, sem sombra de dúvida, a importância de se construir um discurso fundamental para a autoridade portuária, acerca da urgência logística do porto de águas profundas. Igualmente, como tocar uma região em que projetos portuários fundamentais são anunciados festivamente há quase um século, sem consequência.
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