Segunda, 29 Abril 2024

Relação porto-cidade permanece um enigma em que interesses conflitantes estão em jogo.

Passados 53 dias da posse da diretoria do Porto de Santos, a prioridade que se destaca é a construção do túnel submerso, ligando as margens do canal de acesso ao Porto. Esta obra é desejada, necessária e prometida ser entregue em breve, há quase cem anos. Tudo indica que desta vez ela vira realidade. Entretanto, operacionalmente ela não é a principal prioridade, como é o caso da inovação da logística e incrementar a capacidade de movimentação de carga.

Dad 15JUN2023Foto: Protagonismo cidadão.

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Para refletir e estabelecer uma linha de raciocínio, que possa expor o papel central dessa nova diretoria, para dialogar com o projeto Valongo-Paquetá e tornar o Porto de Santos mais competitivo, é preciso garantir as condições que assegurem altos níveis de produtividade portuária. À vista disto, nesse trecho, por onde passa o principal fluxo terrestre da movimentação portuária, tem relevância o volume de carga movimentado e a velocidade da carga.

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Outro fator desafiador e que suscita manifestação da autoridade portuária é sobre os reflexos no volume de carga movimentado no Porto de Santos, quando for entregue, em breve, a ligação bioceânica, do Atlântico e o Pacífico, por onde irão escoar as exportações do Centro-Oeste para a China. É importante o pronunciamento do presidente do complexo portuário de Santos, o advogado Anderson Pomini, expondo as estratégias da sua gestão para enfrentar tais desafios. Ou seja, fazer o porto melhorar de forma contínua.

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O que se assiste no debate do projeto Valongo-Paquetá, envolvendo as administrações do porto e da cidade, é um projeto calcado em incertezas da projeção de fluxos logísticos essenciais, com soluções sem robustez técnica, nem orçamentária. Conjuntura que anuncia um grave erro, que não pode ser admitido no governo Lula, que fez a histórica transposição do Rio São Francisco. Uma ameaça grave à produtividade e à competitividade do Porto. Como é a história de tantos portos, ao redor do planeta, que perderam o seu apogeu.

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O preâmbulo do discurso porto-cidade deve ser: ambas as partes solucionando, conjuntamente, os problemas comuns, comprometidas com a competitividade do porto, como deve ser cuidada uma galinha dos ovos de ouro e preservando a cidade das pessoas. Convém relembrar, que não falta competência local para realizar a obra grandiosa inadiável, assim, reformar definitivamente o trecho Valongo Paquetá.

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No entanto, é preciso pensar grande e com competência holística. Em vez de uma solução meia-tigela, com pouca ciência, implantar um projeto dominante de engenharia e definitivo, como o da Maubertec, estendendo os cais sobre as águas do canal do porto. Deste modo, garantir conformidade aos fluxos de cargas pelo modais terrestres, que fluem serra acima pelo mais avançado complexo rodoferroviário do Brasil, e construir a mais harmônica relação possível, com a cidade de Santos.

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