Troféu PortoESG enaltece relações Porto-cidade sustentáveis e inovadoras
Destacar a relação porto-cidade sustentável e exemplar, agraciando-a como prática Social – reputação à marca -, é a missão do troféu PortoESG do Portogente, cujo lançamento ocorrerá em 8 de julho, próximo, no aniversário deste portal da web. Sustentabilidade e inovação são os parâmetros do debate e da seleção das três empresas portuárias laureadas, do Porto de Santos. Sem dúvida alguma, uma relação complexa. O porto como identidade da cidade e sua importância para o desenvolvimento do Brasil. Falando línguas diferentes, o porto e a cidade precisam dialogar.
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As práticas ESG – sigla com as iniciais em inglês de Ambiente, Social e Governança, cunhadas pelo Pacto Global em parceria com o Banco Mundial em publicação denominada “Who Cares Wins” - são o tripé da nova visão organizacional global. Impulsionada pela tecnologia blockchain e maior escala nos transportes, a atividade portuária está ficando mais ágil e intensa. São fluxos que cruzam áreas urbanas e impactam a qualidade de vida da cidade das pessoas e, consequentemente, é imperativo construir relações porto-cidade inovadas.
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Tais práticas objetivam aprimorar a relação entre a cidade e o porto, num horizonte de uma cooperação múltipla, de forma a estabelecer um processo contínuo de desenvolvimento: urbano, portuário e econômico. Bem diferente do que acontece no distrito industrial e portuário de Alemoa, junto ao Porto de Santos. Um grave descaso da Autoridade Portuária e da Prefeitura Municipal. Sob a ótica da motivação, a premiação PortoESG tem papel de construir consciência e promover ações; ao mesmo tempo, ser crítica do isentar-se do social.
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Nem sempre tão óbvia, o conflito sempre tem uma causa. É patente que o porto e a cidade devem trabalhar juntos, para superar o problema real e comum, tendo o espaço urbano no topo das respectivas agendas. Entretanto, há quase 30 anos, na cidade de Santos, fala-se do projeto Porto Valongo Santos, numa área de 55 mil m², um complexo turístico, náutico e cultural. Até agora, não conseguiu sequer encantar o setor de turismo. Anteriormente, esse trecho havia sido aterrado para avançar o cais sobre o canal, sem seguimento. Assim, esse projeto não prospera, desperdiça dinheiro, não convence e degrada ampla área da cidade. Falta gestão.
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O projeto PortoESG no âmbito acadêmico é um debate no ambiente das universidades locais, sobre a relação porto-cidade da Região. Metropolitana da Baixada Santista. As nove cidades, dessa região, têm as suas vidas econômicas nascidas, principalmente, da exportação de banana pelo Porto de Santos. A linha férrea, as estradas e a navegação foram as primeiras conexões dessas economias com o mercado internacional. Uma visão ESG com viés de oportunidades e progresso. O papel principal do porto, sob a ótica social, é gerar trabalho e riqueza, preservando o ambiente. .
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Ao debater a relação do Porto de Santos e a cidade, estendendo o foco aos noves municípios da Baixada Santista, amplia o projeto acadêmico e fortalece o papel desenvolvimentista do principal porto brasileiro. Desde o passado longínquo, quando esses municípios colhiam frutos da atividade portuária, até hoje, as possibilidades aumentaram enormemente. A indústria verde exportadora poderá reativar estações ferroviárias abandonadas e acrescentar produção econômica limpa ao turismo local.
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O ministro de Portos e Aviação, Márcio França e o seu secretário de Portos, Fabrizio Pierdomenico são nascidos e têm toda uma vida política na região do Porto de Santos. Um fato relevante e pioneiro. Há mais diálogo e realidade, que tanto faltam nas decisões prioritárias tomadas em Brasília. É hora de a Baixada Santista entender esse momento e se unir, para progredir e ter um futuro próximo próspero.
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