Sexta, 22 Novembro 2024

A questão não é público versus privado, mas competição versus monopólio. (John Muffitt)

Numa atitude baixa e indigna, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi para a Flórida (EUA) e não transmitiu, ontem, a faixa presidencial ao atual presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Democraticamente eleito e empossado, de modo inédito pela terceira vez, Lula assume com muita experiência de Estado e sentimento do mundo. Os ministros do seu governo formando uma ampla representação partidária, possibilitam equilíbrio político para aprovar no Congresso suas propostas de campanha que incluem, por ora, não privatizar os portos. Homenageando o Rei Pelé, o Porto de Santos vai se chamar Porto Pelé: gol de placa.

Pele 2Crédito: Acervo CBF.

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Sem privatizar e administrar os portos como uma empresa governamental, para ganhar a próxima eleição, vai continuar não dando certo. Portanto, a autoridade portuária precisa ter um papel competitivo, ser ágil para promover crescimento e atrair as melhores rotas marítimas e fomentar intensos fluxos comerciais. O atual ministro de Estado de Portos e Aeroportos, Márcio França, que foi nomeado ontem, é realizador, político da região do Porto de Santos e poderá contar, nessa comunidade portuária, com a melhor competência nacional, para reformar exitosamente esse gigante complexo portuário, ora, adormecido.

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O programa do governo Lula de reindustrializar o Brasil, tem no Porto de Santos uma peça-chave. Por este porto, onde o presidente da República na sua infância morou próximo e seu pai foi trabalhador, terá que passar um comércio internacional próspero que atenda às principais demandas da economia e do social sustentáveis. Hoje, é preciso remover os limites do acesso marítimo ao porto, para operar navios da última geração, por seu comprimento e calado. Assim, estimular “tempos de prosperidade”.

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Quando Portogente entrevistou a campanha do candidato Lula, e encaminhou quatro perguntas, deixou de ser respondida a seguinte: “no passado, as empresas portuárias administradas pelo Governo Federal tinham seus dirigentes indicados por cotas partidárias, independentemente de o indicado ter ou não conhecimento nas respectivas áreas. Em seu mandato, como se dará a indicação nas Companhias Docas de gestão Federal?” É preciso ser diferente do que foi a Santos Port Authority – SPA; isto é mais do que ser popular.

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Os próximos quatro anos são escassos para inovar o Porto de Santos para o comércio do futuro. O Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), tem uma conjuntura favorável inédita, para ampliar a participação no mercado e alcançar os resultados desejados. A ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB) alinhada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com o vice-presidente Geraldo Alckmin, como ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, constituem uma força-tarefa para gerar progresso nacional. Assim, dotam
as ações do ministro de Portos e Aviação, Márcio França, para equacionar os investimentos na modernização do Porto de Santos, ter êxito no mercado bem como no futuro.

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É preciso construir essa estrutura com todas as forças. Será possível tomar decisão regionalizada, com controle de qualidade e produtividade? Caso isso seja impraticável, nada vai mudar e, portanto, com o atual modelo de gestão, os resultados serão os mesmos.

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