A navegação digital vai expandir o comércio ao redor do mundo com as novas tecnologias, fomentando mercados com ganhos para todos
O fato de o Porto de Santos estar em sétimo lugar na classificação de desempenho ambiental da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), não é uma realidade tolerável. Principalmente por ultrapassar os contornos da área do porto e atingir o espaço das pessoas. Assim, impacta as cidades conurbadas, suas estruturas e planejamentos, bem como influencia o comportamento humano e as formas de funcionamento das cidades. No caso do complexo portuário de Santos, o canal de acesso ao porto tem cais também nas cidades de Guarujá e Cubatão. Um cenário da sustentábilidade impróprio para os padrões do século XXI.
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Infelizmente, a significativa relação Porto e Cidade ainda é um tópico sem relevância vital nas cidades portuárias brasileiras. Como se verifica, também em Santos, no principal porto do Brasil. São elos sem iniciativas e compromissos adequados, por parte das administrações dos portos e das cidades, para fomentar um fator de progresso econômico e social, com rigor Ambiental, Social e Governança (ESG, na sigla em inglês). Assim, desaproveita um rico processo cultural e atravanca o desenvolvimento regional nas suas diversas dimensões.
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Na região Porto e Cidade de Santos estão instaladas doze universidades, públicas e privadas, que constituem um parque de conhecimentos e ideias, para serem universidades do porto em seus múltiplos aspectos e em escalas internacionais. Em que os acadêmicos olhem para o mundo para ver que tipo de ensino e pesquisa precisam ser feitos, como poderão elevar a sua pujante região portuária e criar as oportunidades. Começando por um balanço crítico desses índices ambientais tão baixos.
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A ligação a seco das margens do porto, em Santos e Guarujá, depois de quase cem anos de debate, não pode ser esperada por mais tempo, ameaçada, desta vez, por um relatório de consistência técnica duvidosa, pelo Tribunal de Contas da União - TCU. Porém, falta compromisso com a região, por parte da autoridade portuária, para defender e levar à frente esse projeto, que Portogente debateu com engenheiro competente e de currículo internacional, na construção desse tipo de obra submersa.
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Tantos outros fatos indesejados somam-se e concorrem para o atraso do Porto de Santos, hoje inadequado para operar a nova geração do comércio marítimo internacional, dos navios de maior produtividade. É preciso restaurar o espírito realizador do seu passado exitoso e que fomentou a hinterlândia mais rica do Brasil. A começar por regionalizar as decisões da sua gestão, alinhadas com os objetivos do negócio portuário, de modo a otimizar a competitividade e a redução eficaz de custos.
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A situação do Porto de Santos, nos próximos trinta anos, vai depender de projetos e investimentos, para construir infraestruturas e atender à navegação do novo comércio internacional: navios digitais, grandes calados e automação. Portanto, é imperativo entender os fatos e as ações necessárias, à luz do sol. Sobre suas verbas orçamentárias, seus fluxos de caixa e a participação nesse processo da Antaq.
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No próximo dia 15 de dezembro, pela Internet, Portogente inicia o debate aberto e mediado “Porto de Santos2050 pelos melhores caminhos”.
