Quinta, 21 Novembro 2024

O estabelecimento de um equilíbrio entre interesses econômicos e ecológicos irá ser a questão mais importante para a próxima década para todos os modais de transporte, incluindo os portos.

Dad 21NOV2022Sem causar surpresa, o Porto de Santos (SP) que deveria ser o primeiro, é o sétimo porto do Brasil em desempenho ambiental pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Considerando a importância e os critérios dessa avaliação, expõe negativamente o processo de escolha da diretoria do principal porto do Brasil, líder em movimentação de mercadorias em volume e valor. Para cumprir satisfatoriamente os 38 itens do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) a administração do porto precisa ser competente.

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Assim como a atividade portuária impacta a natureza, ela também fomenta o progresso brasileiro. Portanto, é um equívoco grave admitir que administrar um porto, em especial o de Santos, seja uma tarefa trivial. O diferencial vem de inovações - sejam elas dos tipos incremental, disruptivo e radical - e insights profundos sobre como são os processos, que envolvem conhecimentos específicos e experiência comprovada. Entretanto, nada disso é percebido no atual presidente do maior complexo portuário do Brasil.

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Em quarenta e um dias, os portos brasileiros estarão sob a coordenação e supervisão de um novo ministro de Estado. Decerto, o próximo governo não quer nem precisa cometer os erros do passado. Há competências comprovadas para dirigir exitosamente o Porto de Santos. Portogente tem mostrado e demonstrado os caminhos para as soluções necessárias e urgentes, para se atingir excelentes resultados, nos próximos 30 anos.

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Capacidade analítica e conhecimentos, atrelados a uma liderança que faça acontecer, são as condições que deverão nortear a escolha da nova diretoria do principal porto do hemisfério sul, cuja história exitosa do tempo da Companhia Docas de Santos (CDS) traduziu-se por investimentos remunerados através da tarifa cobrada dos usuários do porto. Parte dessa estrutura está há tempo abandonada, sem um projeto da sua recuperação. O porto não tem avaliado o retorno do investimento e a Autoridade Portuária não se interessa em investir, aponta o alardeado R$ 1,5 bilhão em caixa.

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Essa realidade deve ser encarada com transparência e metas O programa do governo Lula descarta a desestatização e admite, positivamente, que, como está, o Porto de Santos não pode continuar. Entretanto, é preciso haver transparência na nova proposta, ainda totalmente desconhecida. Como se dará essa mudança de rumo para um porto produtivo e competitivo?

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É preciso estabelecer com clareza o critério de indicação dos diretores, que constituam uma liderança forte com a participação da comunidade do porto. De que forma vai garantir a ocupação dos cargos por técnicos com conhecimento gerencial? Como irá estabelecer os indicadores relevantes e definir as metas? Mas também é fundamental que o CAP seja recomposto com poder deliberativo. Uma visão do futuro com capacidade de realizar.

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