Sexta, 03 Mai 2024

Financiamento faz parte do meio para a atividade portuária produzir

A cena do leilão da Codesa representa o discurso do programa da desestatização dos portos. Vencido pela Shelf 119 Multiestratégia, da gestora Quadra Capital, com outorga inicial de R$ 106 milhões, resta adquirir as ações da Codesa por R$ 326 milhões e pagar outros R$ 186 milhões em 25 parcelas anuais. Portogente encaminhou perguntas ao ministério da Infraestrutura sobre este certame e aguarda a resposta, para ampliar esse debate.

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* Estratégia: Sopesp e CAP para regionalizar o Porto de Santos

Refletindo esse cenário para o processo de desestatização do Porto de Santos, o principal do Brasil, o ministro Tarcísio de Freitas, emocionado e deixando o ministério para ser candidato a governador do Estado de São Paulo, anunciou o leilão para o próximo novembro. Animada com o resultado da Codesa, a Quadra Capital está articulando conversas mirando o complexo portuário santista. Uma iniciativa com oportunidades e bons potenciais.

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* Luz sobre a realidade da desestatização do Porto de Santos

Sem sombra de dúvida, do jeito que vem sendo administrado o Porto de Santos os resultados desejados e potenciais serão inalcançáveis. Por entender ser a melhor solução, para a produtividade desse porto, para o desenvolvimento regional e para o progresso nacional, Portogente propugna a sua Regionalização. Um processo imediato, atribuindo ao Sindicato dos Operadores Portuários (Sopesp), juntamente com o Conselho de Autoridade Portuária (CAP), a gestão do porto com o mesmo status concedido ao Porto de Paranaguá, pelo ministério da Infraestrutura (Minfra).

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* Debate dos portos e logísticas do Brasil com os presidenciáveis

Mesmo que tivesse sido concluído o processo de desestatização da Codesa, compará-lo com a privatização da autoridade portuária do Porto de Santos não faz sentido, pelas dimensões e características díspares desses portos. Entretanto, o evento dos portos do Espírito Santo deu mais estímulo ao debate da bastante necessária desestatização dos portos, tão desgastados pela corrupção e incompetência políticas, incompatíveis com a gestão portuária.

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Três elementos têm significados no entendimento da complexa e milenar atividade portuária. O capital privado é fundamental, mas não é suficiente. Porto é um processo logístico. A atividade portuária é um fator de desenvolvimento. Neste contexto e espelhado na desestatização da Codesa, convém analisar a condição da Quadra Capital dando o fôlego financeiro, o SOPESP buscando produtividade na operação e o CAP zelando pelos interesses do porto e da sua comunidade, na constituição da Agência de Desenvolvimento do Porto de Santos – ADPS.

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O resultado dessa concepção é uma modelagem contemporânea para atrair investidores e cargas, promover produtividade e sustentabilidade, bem como fomentar progresso com equidade. Ou seja, uma outra visão, além da limitada preocupação de privatizar e através de uma gestão inovadora, para vislumbrar as realidades que a sociedade vive.

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* O debate sobre o navio-tanque de gás no Porto de Santos continua

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