O momento é de discussão sobre o trabalho portuário em todo o Brasil, já que a Medida Provisória (MP) 595 do Governo Federal pode alterar a forma de contratação de serviços nos portos. Trabalhadores têm realizado manifestações País afora. Nesse sentido, um exemplo da força de um grupo aconteceu há 156 anos, no dia 8 de março de 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque, nos Estados Unidos, fizeram uma greve para exigir melhores condições de trabalho e igualdade de salários com os homens. Uma das reivindicações era a redução da carga horária, de 16 para 10 horas por dia.
A manifestação acabou em tragédia, com a morte de 130 tecelãs devido ao incêndio criminoso das instalações da fábrica. A partir do ano de 1910, o dia 8 de março começou a ser identificado como marco em homenagem às mulheres, especialmente às trabalhadoras que morreram reivindicando seus direitos. Apenas em 1975 a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas como o "Dia Internacional da Mulher".
Foto: www.adorocinema.com
Emma Thompson, atriz e roteirista. Uma mulher que foi
contemplada com os Oscars de melhor atriz e melhor roteiro
“Uma jovem mãe luta para criar seus filhos ao mesmo tempo em que cuida de sua fazenda, enquanto seu marido está na guerra. Tudo fica ainda pior com a chegada de dois sobrinhos mimados. A difícil situação só será aliviada com a chegada da inusitada Nanny McPhee (Emma Thompson), que ajudará na educação das crianças e nos afazeres domésticos”. Sinopse do filme “Nanny McPhee and the Big Band”.
“A jovem princesa Merida foi criada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo a etiqueta e os costumes do reino. Mas a garota dos cabelos rebeldes não tem a menor vocação para esta vida traçada, preferindo cavalgar pelas planícies selvagens da Escócia e praticar o seu esporte favorito, o tiro ao arco”. Sinopse da animação “Valente”.
Foto: http://saltoalto.blogosfera.uol.com.br
Veronica Boquete, um dos maiores talentos do futebol feminino
da Espanha, que se destaca também entre as melhores jogadoras
do mundo. Atua com a brasileira Marta no Tyreso, da Suécia
“A situação na Espanha é marcada pelo machismo da sociedade, que enxerga o futebol como esporte masculino. Tem que mudar na base, pelo conhecimento das crianças e pouco a pouco tentar habituar na base para popularizar. A educação é a chave disso. Quando forem grandes, essas pessoas serão pais e mães e ajudarão a difundir ainda mais”. Extraído da declaração da jogadora Boquete, destaque da imagem acima.
Na vida real ou na ficção, o papel feminino é cada vez mais forte. Nestes três parágrafos transcritos (dois referentes a sinopses de filmes e um retirado do depoimento da jogadora de futebol), pode-se associar a conjugação do verbo “educar” com o sujeito “mulher”. Ao mesmo tempo em que as mulheres lutam pela valorização profissional e pessoal, continuam sendo as protagonistas na educação das novas gerações.