Transporte / Logística
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Oficializada na manhã da última sexta-feira (2), a saída de Edinho Araújo da Secretaria de Portos (SEP) pode ser considerada, no mínimo, constrangedora e melancólica. Ao ser exonerado sem ao menos completar um ano no cargo, o resignado político deixa a vaga como se fosse um simples jogador de futebol que, cabisbaixo, acaba de ser substituído ainda no primeiro tempo de jogo.
Passados nove meses, Edinho é retirado do leme sem ter solucionado os inúmeros problemas que afligem o segmento portuário, entre eles a dragagem, licitações, concessões e "aditamentos", estagnação dos investimentos, públicos e privados, acessos terrestres e infraestrutura de terceiro mundo, sem falar no excesso de tributos, tarifas, burocracias, ingerências e interesses.
Entretanto, vale a ressalva de que tais problemas, além de outros, não são exclusivos da gestão do ministro agora desligado, levando-se em conta que as administrações anteriores também se mostraram tão ou mais incompetentes.
Justiça seja feita uma vez que, em linhas gerais, sai do jogo vestindo a camisa seis depois de ter entrado em campo usando a meia dúzia, tal qual como aconteceu com a maioria de seus antecessores.
O provável futuro prefeito de Ribeirão Preto (SP) deixa a SEP sem também ter equacionado os vários vícios de gestões nas companhias Docas estatais, cada vez mais inchadas, dependentes e utilizadas para as negociatas políticas, com destaque a Companhia Docas dos Estado de São Paulo (Codesp), sede nacional e porto seguro para "Programa Desemprego Zero para os Apadrinhados e Gafanhotos em Geral". Tudo em nome da companheirada.
Fonte: Sindaport
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