Pensar porto como um elo da cadeia logística marítima e terrestre é imediatamente visualizar a chegada e saída de navios junto ao cais. Desde as instalações mais rudimentares até os atuais e modernos complexos portuários, a atracação e desatracação de navios se estabelece pelas mãos de um profissional essencial, o amarrador de navio.
Aos 57 anos de idade, o engenheiro naval Mauro Santos Salgado será homenageado com o prêmio Personalidade PortoGente 2006 no próximo dia 30, às 18h30, na Pinacoteca Benedito Calixto, em Santos. A homenagem é concedida aos que se destacaram no meio portuário por seu espírito empreendedor voltado para o aspecto humanitário.
A morte do eletricista Tiago Ramos Constantino há menos de um mês no terminal açucareiro Copersucar do Porto de Santos ainda não foi assimilada pela sua família. A mãe Neusa, inconformada, parece aguardar a volta do filho a qualquer momento. Desolados, pai e irmãos querem saber de fato o que ocorreu na madrugada de 27 de dezembro de 2006.
De forma despretensiosa, o engenheiro agrônomo e pesquisador de assuntos ferroviários Marcello Tálamo colocou na Internet, em maio de 2000, três páginas a respeito da história das estradas de ferro no Brasil. Quase sete anos depois, o saite Ferrovias & História acumula uma quantidade infindável de informações, páginas e, especialmente, fotografias, tornando-se referência para pesquisas e para quem quer se aprofundar a respeito do tema.O endereço eletrônico não se atém às estradas de ferro de maior importância e, também, mais conhecidas, como a Companhia Paulista ou a Sorocabana. Tálamo busca resgatar, com muitas imagens e detalhes, um pouco da história de ferrovias que nem sempre fazem parte do conhecimento do público em geral - muitas delas desaparecidas há décadas -, mas que foram fundamentais para o desenvolvimento e o progresso de regiões inexploradas antes de suas criações. Essas estradas de ferro abasteceram com mercadorias e passageiros as grandes e poderosas linhas-tronco das principais ferrovias que cortavam o país.
Lael de Azevedo nasceu em Santos no distante ano de 1931, na Rua Prof. Torres Homem. Casou em 1963, 17 anos após começar a trabalhar no cais de Santos como estivador. “Comecei junto com muitos que fundaram o Sindicato dos Estivadores, uma honra incomparável”, segundo as palavras do próprio Lael. Acompanhe a seguir uma entrevista com este personagem que atuou por 56 anos no Porto de Santos e hoje organiza a Campanha Cívica dos Estivadores, arrecadando brinquedos para crianças carentes no Natal.