O comércio exterior brasileiro apresenta números positivos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), em maio as exportações registraram o valor recorde de US$ 23,211 bilhões, um saldo comercial no mês de US$ 3,529 bilhões. “Mas quando o véu das commodities sair, podemos ter problemas”, alertou o coordenador de inteligência competitiva da Apex Brasil, Marcos Lelis. O economista participou em Porto Alegre do debate Perspectivas da Política Industrial e Exportadora no Governo Dilma, promovido pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Lelis mostrou projeções para os contextos internacional e brasileiro, além de analisar a inserção chinesa no mercado mundial.O economista mostrou a evolução do PIB Paridade Poder de Compra (PPC) nas principais regiões do mundo desde 2004 e indicou a tendência de que o índice seja maior nas economias emergentes a partir de 2014 e que, no ano seguinte, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB PPC da Ásia seja maior que os indicadores da América do Norte e da União Europeia somados.O cenário econômico internacional é completado, segundo Lelis, pela tendência de continuidade na desvalorização do dólar frente a outras moedas, com os Estado Unidos praticando taxas de juros reais negativas e a manutenção artificial da cotação do yuan pelo governo chinês. “A valorização das commodities, em especial do petróleo e dos metais, teve início em 2002. Devemos lembrar que a China ingressou na Organização Mundial do Comércio em 2001 e, de lá para cá, tem substituído a indústria de mão de obra intensiva pela produção mais especializada, o que aumenta a demanda por metais”, explicou.Com isso, Lelis apontou a possível continuidade de alteração da pauta de exportações brasileiras. Os produtos ligados à indústria extrativa, que representavam 9% em 2004, passaram a responder por 24% em 2010, enquanto os bens da indústria de transformação, que eram 80% do exportado em 2004, passaram para 63% em 2010. Analisando os dados de exportação a partir da característica tecnológica dos produtos, o economista salientou o ganho de importância da exportação de produtos primários, 20,7% no ano 2000 para 43,4% em 2010.“Percebemos esse movimento em todo o mundo, como foram os casos da Austrália e da África do Sul. Porém, é inegável que o Brasil o fez de modo mais acentuado”, disse Lelis antes de concluir que o ambiente internacional está dado e foge ao controle do governo brasileiro, porém, é com ele que o País precisa trabalhar.Jackson de Toni, gerente de planejamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), abordou a evolução da política industrial. Para ele, o Brasil já avançou muito, mas ainda não concluiu os processos de melhoria dos marcos regulatórios, dos programas de financiamento do Bndes, de articulação entre as diversas agências governamentais e ministérios e de formação de pessoas ligadas à estrutura burocrática. “Precisamos criar uma política industrial de Estado, que sobreviva ao longo do tempo e esteja amparada em uma massa crítica na burocracia estatal”, sintetizou. O economista detalhou as iniciativas em andamento e os instrumentos usados pelo governo (incentivos, direcionamento do poder de compra do Estado, regulação e apoio técnico) para estimular a produção industrial brasileira. Em sua análise, o gerente da ABDI apontou problemas diversos, como o déficit de 30 mil engenheiros, as dificuldades impostas pelo Ministério do Trabalho para que essa mão de obra seja buscada no exterior e a baixa taxa de investimento em pesquisa e desenvolvimento. “A política industrial brasileira está como o recheio de um sanduíche. De um lado lida com as dificuldades impostas pela China e de outro tem o Ministério da Fazenda e o Banco Central”, afirmou.
" O Metrô apresenta a proposta completa encaminhada aos Sindicatos dos Metroviários e Engenheiros, com vistas ao fechamento de um Acordo Coletivo global para o período de 2011/2012:Reajuste salarial6,39% (IPC-FIPE) e aumento real de 1,30%, a partir de 1° de maio de 2011, totalizando 7,77% de correção total.Vale refeiçãoReajuste de 6,39% (IPC-FIPE). O valor de cada cota passa de R$ 18,40 para R$ 19,58, a partir de 1º de maio de 2011.Vale alimentaçãoR$ 150,00, representando um reajuste de 50%, a partir de 1º de maio de 2011. Em 180 dias, padronização do benefício, com a substituição da Cesta de Alimentos pelo cartão Vale Alimentação.Jornada de trabalho e intervalo intra jornadaO Metrô se compromete a elaborar proposta em conjunto com o Sindicato em 120 dias da assinatura do Acordo Coletivo 2011/2012 para apresentação e aprovação junto à Superintendência Regional do Trabalho.Auxílio crecheSem limite de idade para os filhos com deficiência, desde que comprovada a necessidade.Licença Maternidade180 dias, conforme Lei 11.770 de 9/9/2008, que instituiu o Programa Empresa Cidadã.Auxílio transporte para empregados residentes fora da cidade de São PauloElevar a base de cálculo do valor do auxílio de 6 (viagens) para até 12 (doze) viagens, desde que comprovada a necessidade. Encontra-se em estudo na Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) proposta para implantação de bilhete de serviço único para os funcionários do Metrô e CPTM.Perfil Profissiográfico Profissional (PPP)O Metrô se compromete juntamente com o Sindicato a buscar junto ao INSS a implantação de acordo com os critérios legais.Participação nos Resultados. PLR MetroviáriosUma parcela fixa de R$ 3.062,21 e uma variável de 40% do salário nominal.. PLR EngenheirosUma parcela fixa, conforme faixas salariais abaixo, e uma variável de 60% do salário nominal.• salários entre: R$ 4.905,00 a R$ 6.169,56, a parcela fixa será de R$ 2.097,33;• salários entre: R$ 6.169,57 a R$ 6.645,60, a parcela fixa será de R$ 1.865,06;• salários acima de: R$ 6.645,61 em diante, a parcela fixa será de R$ 1.698,66.O Metrô garante o pagamento mínimo de R$ 3.900,00.Plano de CarreiraOs empregados que tiveram progressão salarial defasada em relação aos empregados do mesmo cargo, decorrente do enquadramento na nova tabela salarial 2011, serão analisados e os desvios serão corrigidos até 30 de junho de 2011. Será enviado para aprovação do CODEC, em até 60 dias, estudo sobre a criação de novo cargo em substituição aos cargos atuais de:• ajudante de manutenção civil, sendo este o início da carreira de oficial de manutenção e instalações;• ajudante de almoxarifado, sendo este o início da carreira de oficial de logística e almoxarifado.Quadro de ajudantes de manutençãoPromover a formação do quadro de ajudantes de manutenção remanescentes do MTO, MTR, MTS e MTV, em convênio com o SENAI, nas modalidades de Oficial Mecânico ou Oficial Eletricista, adotando medidas que permitam a capacitação paralela ao exercício das funções atuais e minimizem os deslocamentos dos empregados.Admitidos a partir de 2009Os empregados admitidos a partir de 2009, de um mesmo concurso, perceberão um mesmo salário, salvo situações decorrentes da avaliação de desempenho e sanções disciplinares. Os empregados admitidos em anos anteriores, o Metrô propõe analisar os casos analisados a partir de uma comissão formada pelo Metrô e Sindicato, com prazo de 90 dias para conclusão dos trabalhos.Demais cláusulasRatificação da proposta de ajuste na redação das cláusulas 20ª, 21ª, 23ª, 29ª, 30ª, 38ª, 44ª, 50ª, 42.8 e 52.7 e renovação das demais cláusulas do Acordo Coletivo 2010/11.As propostas aqui formuladas serão mantidas desde que haja aprovação pela assembleia da categoria e celebração de um acordo global.""Metrô apresenta nova proposta de reajuste salarialO Metrô acaba de apresentar proposta de reajuste salarial de 8%, a partir de 1º de maio.Esta proposta será mantida desde que haja aprovação pela assembleia da categoria e celebração de um acordo global."Fonte: Sindicato dos Metroviários de SP
A expansão do turismo na Costa do Conde, Litoral sul da Paraíba, abriu oportunidade de emprego para Ana Kaline Araújo, 30 anos, que estava no banco de espera do Senac, em João Pessoa, depois de fazer uma série de cursos profissionalizantes, inclusive uma pós-graduação na área.
De acordo com informações do FNDE, as bicicletas serão de propriedade das prefeituras ou dos governos estaduais. Os estudantes terão posse enquanto estiverem matriculados. No Tocantins, cerca de 51 mil crianças e adolescentes da rede municipal e estadual de ensino podem ser beneficiados.
Ao contrário do que a grande maioria da mídia e da sociedade possa imaginar neste momento, diante do anunciado projeto do governo federal para a estatal INFRAERO, não estamos tão preocupados sobre a possível ameaça dos nossos empregos. Primeiro porque a empresa possui em seu quadro, seletos currículos e profissionais altamente qualificados. Nossa preocupação é se o modelo ora apresentado pelo governo federal é o melhor para o país. Como o setor está em franco desenvolvimento, “emprego é o que não vai faltar”, anunciam diversos especialistas. A tendência é de cada vez melhores salários inclusive, pois quanto mais específico o serviço maior é a sua remuneração – esta é a máxima. Para os profissionais da maior e uma das melhores administradoras de aeroportos do mundo – INFRAERO a expectativa é por melhorias. Ninguém quer continuar com uma empresa travada pelas amarras da burocracia, como dizem alguns, de uma “BESTATAL”. Queremos crescer, expandir, administrar aeroportos no mundo, know-how ninguém nega que temos. Todos os presidentes que assumiram a estatal até hoje ficaram impressionados e satisfeitos conosco.