Domingo, 19 Janeiro 2025

Notícias do dia

Por Altamiro BorgesO policial João Dias, o bandido usado como principal fonte da revista Veja para derrubar o ministro Orlando Silva, dos Esportes, foi preso na tarde de hoje (7) em Brasília. Ele tentou invadir a sala do secretário do Governo do Distrito Federal, Paulo Tadeu, no Palácio Buriti. Carregando uma mala com cerca de R$ 200 mil, o “maluco” berrou palavrões e agrediu três pessoas.Bem que a revista Veja, que deu tanta acolhida ao sinistro policial – acusado de desvio de recursos de convênios na área do esporte, de enriquecimento ilícito (uma mansão, três carrões importados e duas academias de ginástica) e até de homicídio –, poderia contratá-lo. O sujeito parece transtornado com o fim dos holofotes. Ele poderia ser instalado ao lado de outro “doente”, o blogueiro pitbull da Veja.Abaixo, as matérias publicadas no blog de Lilian Tahan, do Correio Braziliense, a primeira a noticiar o inusitado acontecimento; as duas notas da Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal e a nota da Polícia Civil.***** João Dias é preso por segurança do Palácio do BuritiPivô do escândalo que derrubou o ministro Orlando Silva, João Dias invadiu nesta tarde a Secretaria de Governo comandada por Paulo Tadeu. O policial militar, segundo testemunhas, agrediu duas funcionárias do secretário Paulo Tadeu. Uma delas é conhecida por Paulinha e a outra chama-se Niedja.João Dias carregava um pacote de dinheiro vivo que também, segundo testemunhas, ele teria jogado em cima da mesa. João Dias pretendia ser recebido por Paulo Tadeu, mas acabou preso pela segurança interna do Palácio do Buriti. João Dias presta depoimento na delegaciaJoão Dias presta depoimento na 5ª Delegacia de Polícia, no Setor Bancário Norte. O policial militar tentou invadir nesta tarde o gabinete do secretário de Governo, Paulo Tadeu. João Dias entrou pelo anexo do Palácio do Buriti sem ter sido notado. Segundo testemunhas, ele teria pichado com um monte de palavrões a lataria de um carro que seria de Paulo Tadeu. A assessoria do governo, no entanto, não confirma a informação. Já na ante-sala do gabinete de Paulo Tadeu, o policial militar disse que precisava ser atendido pelo secretário. Mas Paulo Tadeu estava em reunião na Residência Oficial de Águas Claras. Muito exaltado, com um saco de dinheiro vivo na mão e sem conseguir o que queria, ele agrediu duas servidoras (Niedja e Paulinha) do Palácio do Buriti. Segundo testemunhas, Niedja teria levado um soco no rosto. A polícia do Palácio foi acionada e um dos seguranças teria também se machucado (quebrado um dedo) ao tentar conter João Dias. Assessores de Paulo Tadeu estão reunidos neste momento no gabinete do secretário. Em breve vão divulgar uma nota oficial sobre o episódio. João Dias foi o delator de um suposto esquema de corrupção envolvendo o programa Segundo Tempo do governo federal e ONGs ligadas ao PCdoB. O escândalo derrubou Orlando Silva do Ministério dos Esportes e acabou respingando no governador Agnelo Queiroz que, quando era do PCdoB e ocupava o cargo de ministro dos Esportes, criou o programa Segundo Tempo.*****Notas da Secretaria de Comunicação do GDFA equipe de segurança do Palácio do Buriti teve que retirar do prédio na tarde de hoje o policial militar João Dias após ele agredir duas servidoras da Secretaria de Estado de Governo. João Dias teve que ser contido pelos seguranças já que apresentava comportamento agressivo e foi encaminhado à Polícia Civil, que tomará as medidas legais pertinentes ao caso. Quanto ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, ele não se encontrava no Palácio durante o episódio. O secretário e outras autoridades do GDF participavam de reunião com os governadores do Centro-Oeste na Residência Oficial de Águas Claras. A segurança do Palácio do Buriti abriu procedimento para apurar como se deu o acesso de João Dias ao Préio. O Governo do Distrito Federal também vai apurar com que objetivos escusos o policial apareceu nesta tarde de forma despropositada no Palácio do Buriti. ComplementoA Polícia Civil do Distrito Federal informou que, após ser preso no Palácio do Buriti e conduzido à 5ª Delegacia de Polícia, João Dias foi autuado pelos crimes de injúria, por insultar de forma racista uma das servidoras, e pelo menos duas lesões corporais, contra a outra funcionária e um policial militar em serviço da equipe de segurança do Palácio.Ao término da autuação na delegacia, João Dias será encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar.A Polícia Civil informou ainda que foram recolhidas na Secretaria de Governo cédulas de dinheiro que João Dias teria jogado sobre a mesa das servidoras, que reagiram contra a agressão e absurda situação. As notas serão periciadas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil, que vai apurar a origem do dinheiro.*****Nota da Polícia Civil do DFA Polícia Civil do DF informa que nesta data foi lavrado, na 5ª DP, auto de prisão em flagrante em razão da prisão do policial militar João Dias, o qual cometeu os crimes de injúria de cunho racial, lesão corporal e vias de fato, no interior do Palácio do Buriti.No local, foi arrecadada pelo Instituto de Criminalística da PCDF a quantia de R$ 159 mil reais, em espécie, a qual será encaminhada à Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (DECO), visando apurar a sua origem.Após as oitivas de todos os envolvidos, encaminhamento das vítimas ao IML e demais providências legais cabíveis, todos serão liberados.O autuado, após o pagamento de fiança arbitrada, será liberado e conduzido pela Polícia Militar para a adoção das providências administrativas cabíveis, em razão da sua condição de militar.

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Até as 11 horas desta quinta-feira (8), 200 trabalhadores protestam na porta da estatal, na Avenida Rodrigues Alves, em Santos Salários de novembro atrasados e não-fornecimento do vale-transporte há vários meses.

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Após fazer o representante do Sindicato dos Frios e trabalhador da empresa ficar esperando por duas horas, das 9h00 às 11h00 empresa se recusa a colocar em ata o que acordou referente ao vale refeição8 de dezembro de 2011

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Antonin Artaud, em seu famoso ensaio sobre o pintor holandês Vincent Van Gogh, escrevia “Van Gogh buscou seu espaço durante toda sua vida, com energia e determinação excepcionais. E não se suicidou em um ataque de loucura, pela angústia de não chegar a encontrá-lo, ao contrário, acabara de encontrar-se, de descobrir que era quem realmente era, quando a consciência geral da sociedade, para castigá-lo por haver se apartado dela, o suicidou”. Esta consideração sobre a vida do grande pintor poderia ser estendida para um número espantoso de artistas. Se há uma constante na história da arte sob o capitalismo, é justamente o registro de uma derrota, de um esmagamento dos artistas pela sociedade em que viveram. Os casos são incontáveis, mas este destino foi particularmente brutal para a escultora Camille Claudel, figura representativa do momento de transição das artes para o modernismo. Seu caso mostra como esta opressão social pode tomar formas ainda mais violentas no que diz respeito às mulheres artistas.

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No momento em que o Congresso considera ampliar a possibilidade de terceirização de mão de obra, duas decisões recentes do Tribunal Superior do Trabalho (TST) aumentam a responsabilidade das empresas por danos causados a trabalhadores terceirizados. Elas também indicam uma flexibilização na interpretação de súmulas sobre o assunto, editadas pela Corte.

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