O que há em comum entre um estádio de futebol lotado com mais de 60 mil pessoas e um polo industrial com empresas químicas e petroquímicas? Para um consórcio com mais de 40 pesquisadores brasileiros, alemães, austríacos e espanhóis, esses dois universos, aparentemente tão díspares, unem-se quando o assunto é risco: caso ocorra um desastre em um desses lugares, os danos são de proporções equivalentes.
O Ministério Público Federal em São Paulo ofereceu uma nova denúncia contra ex-gestores da OGX Petróleo e Gás Participações S.A. por crime contra o mercado de capitais. O ex-presidente da companhia Paulo Manuel Mendes Mendonça, o ex-diretor financeiro e de relações com investidores Marcelo Faber Torres e o ex-diretor jurídico José Roberto Faveret são acusados da prática de insider trading, que consiste no uso de informações privilegiadas para a obtenção de vantagens ilícitas no mercado mobiliário. Em dezembro de 2009, ainda no início da campanha de exploração da OGX, Paulo Mendonça e Marcelo Torres lucraram irregularmente quase R$ 14,9 milhões cada em negociações na Bolsa de Valores de São Paulo. Eles venderem suas próprias ações da empresa quando dados otimistas sobre a extração de petróleo pela companhia já haviam sido anunciados amplamente. No entanto, ambos tinham conhecimento de que as informações estavam baseadas apenas em perfurações, o que tecnicamente não permite estimar a quantidade de óleo recuperável ou a viabilidade da operação. Ao constatarem a elevação do valor das ações, os executivos venderam os papéis entre os dias 7 e 10 daquele mês. A denúncia inclui também outro episódio de insider trading ocorrido em junho de 2011. Na época, Mendonça, Torres e Faveret já sabiam de dados negativos sobre as atividades da OGX, mas antes de divulgá-los ao mercado, venderam seus ativos da empresa para preservar os patrimônios pessoais contra a desvalorização que a notícia causaria. Ao contrário do que era previsto e anunciado havia dois anos, estudos internos da companhia indicavam a inviabilidade econômica da exploração de poços de petróleo na Bacia de Campos devido à existência de grande quantidade de gases tóxicos. Não bastasse a omissão, os ex-diretores procuraram manter as expectativas dos demais investidores, sustentando informações forjadas sobre a extração de cerca de 10,8 bilhões de barris das reservas. O lucro ilícito total dos três executivos com a operação foi de R$ 15,8 milhões. Outros crimesEssa é a segunda denúncia oferecida pelo MPF em São Paulo contra Mendonça, Torres e Faveret. Em 23 de setembro, eles e outros quatro ex-diretores da companhia foram denunciados por manipulação de mercado, indução de investidor a erro, falsidade ideológica e formação de quadrilha. O sócio controlador da OGX, Eike Batista, também consta do procedimento. Segundo previsão do artigo 27-D da Lei 6.835/76, a pena para o crime de insider trading varia de um a cinco anos de prisão e multa em valor correspondente a até três vezes a vantagem ilícita obtida. Eike Batista já foi denunciado duas vezes por esse delito: em São Paulo, pela venda de ações da OSX em 2013, e no Rio de Janeiro, pela negociação de papéis da OGX também no ano passado.
Os pequenos e médios empresários brasileiros são mais abertos ao risco que empresários de países como Estados Unidos, Canadá e Austrália. Pesquisa anual do Grupo Sage, líder mundial em softwares de gestão para pequenas e médias empresas, aponta que 61% dos empresários brasileiros são menos avessos e aceitam correr riscos com o desenvolvimento de seus negócios. No ano passado, o índice era de 56%.
A produção pecuária desenvolvida na região da Planície Pantaneira, que alia o desenvolvimento econômico com a preservação da cultura local, da biodiversidade e dos recursos naturais, despertou o interesse de um grupo de representantes de diversos segmentos especializados em produção e comercialização de alimentos orgânicos e sustentáveis durante o “Dia de Campo pecuária Sustentável do Pantanal na Prática”, promovido pela Embrapa Pantanal e parceiros. O evento, realizado no dia 30 de outubro na fazenda São José localizada a 50km do município de Aquidauna – MS, reuniu um grupo de produtores rurais da região pantaneira, pesquisadores, membros de ONGS ambientais com representantes de instituições financeiras e empresas do setor alimentício que tiveram a oportunidade de conhecer, na prática, o funcionamento da cria e recria de bovinos em uma fazenda certificada para produção de carne sustentável e orgânica.
Está sendo lançado pela editora Comunicar o livro “Ship Planner – Planejamento Operacional”. Escrito por portuários do porto de Santos, a obra detalha as funções do planejador de navio ou ship planner. Dividida em nove capítulos, a publicação é dedicada aos trabalhadores do setor portuário e aos interessados em ampliar os conhecimentos de gestão dos portos.