Dados coletados pela Statistics Netherlands, também conhecida como Dutch Central Bureau of Statistics (CBS), mostram que o contêiner como equipamento utilizado para o transporte de carga tem ainda muito o que crescer e uma vida longa pela frente. Emm 2014, o transbordo de contêineres nos portos marítimos holandeses cresceu 9% e o volume de mercadorias que chegam e saem desses complexos acondicionadas nessas caixas metálicas subiu 2,3%, alcançando 570 milhões de toneladas.
Com a demora em concretizar investimentos em oito terminais portuários de São Paulo e Pará, o País deverá perder mais de US$ 66 bilhões (R$ 220 bilhões) em quatro anos, diante da impossibilidade de se exportar mais grãos e celulose. Os cálculos são da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP).
As mudanças no desenho atual dos poligonais das áreas dos portos de Antonina e Paranaguá (PR) podem trazer reflexos danosos para a economia regional e estadual. A Lei dos Portos (Lei federal n.º 12.815/13) define como poligonais as áreas dos portos que compreendem as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e acesso ao porto. A advertência é do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá, Carlos Antonio Tortato.
O Ministério dos Transportes flexibilizou as regras dos leilões de concessão que a iniciativa privada disputará. “O objetivo é ampliar a concorrência para trazer construtoras estrangeiras e de pequeno e médio porte para o processo, atraindo mais empresas para dar vazão ao déficit de infraestrutura que a gente tem”, afirma a secretária-executiva dos Transportes, Natália Marcassa. “O critério de licitação é a menor tarifa de pedágio”, avisa.
O contingenciamento de recursos e a demora nos processos de desapropriação já levaram ao abandono de trechos da obra de duplicação da BR-470, com a demissão de trabalhadores ligados às empreiteiras contratadas para o serviço. O quarto lote, que teve seu contrato assinado no fim de 2013, ainda não teve suas obras iniciadas. Estas são algumas das conclusões da Análise Expedita realizada a pedido da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIesc). O presidente da entidade, Glauco José Côrte, observa que a duplicação da rodovia federal é fundamental para o estado catarinense e reclama que a obra "mais se parece uma novela que nunca termina".