Na última semana, o Comitê Provisório dos usuários dos portos do Maranhão (Usuport MA) realizaram seminário para tratar das condições do porto do Estado e do sistema portuário do Brasil. Na ocasião, foram debatidos vários problemas envolvendo as regulação do setor, especialmente descaso das três instâncias de governo com o desenvolvimento eficaz da infraestrutura do Maranhão. Dentre esses, foram mencionados, desde a falta de tomadas de energia elétrica até a inexistência de uma política de incentivo para um terminal de contêiner, com linha regular para o transporte marítimo internacional.
O relatório final do deputado Marco Maia (PT-RS), aprovado nesta quinta-feira (18/12) pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, apresenta uma proposta de novo regime de contratação para as estatais. “Identificamos que um dos principais problemas enfrentados na prática de corrupção na Petrobras está ligado ao regime de contratação da estatal”, disse o relator. Entre as mudanças, o anteprojeto cria uma contratação semi-integrada em que as obras e serviços de engenharia sejam feitas com projeto básico aprovado. Esse será o documento de referência para orientar os interessados a apresentarem suas propostas.
Paira uma pergunta no ar com a convocação dos dirigentes de todos os portos para reunião com o ministro da Secretaria de Portos (SEP): se é para montar claque para a diplomação da presidente Dilma ou para Cesar Borges fazer sua despedida. Qualquer resposta leva a uma situação bem atual e aflitiva: politização dos portos. Tirar dirigentes do trabalho, com gastos astronômicos de viagem e hospedagem, para tratar de assuntos que não melhoram a eficiência e os custos portuários.
Desde agosto último, quando começou a operar contêineres no Porto de Santos, o empreendimento da Brasil Terminal Portuário (BTP) tomou, surpreendentemente, a pole-position da Santos Brasil, o maior terminal de contêineres da América do Sul. Tal feito foi alcançado mesmo a empresa ter condições inferiores de operação, por causa da profundidade do seu cais (13m) que ainda não alcançou a dos demais terminais (13,20m). A Autoridade Portuária está prevendo até fevereiro de 2015 estabelecer a profundidade de 13,50m para todos os terminais, para permitir maior quantidade movimentada de mercadorias por navios de maior porte.
Andar em um automóvel cujo motorista é um computador de bordo há tempo já é uma realidade. Os conhecidos veículos exploradores da lua e os transportadores de contêineres no porto de Roterdam, apesar das suas particularidades em relação ao trânsito urbano, chegam aos seus destinos sem colisão e surpreendem. Mas, imaginar veículos circulando nas ruas sem motoristas, conduzido por voz e só com passageiros em seus assentos é um exercício de ficção científica.