Em recente evento em Brasília, que discutiu a navegação marítima de Brasil e Dinamarca, o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, declarou que as autoridades daquele país mostraram como a Dinamarca está atuando no setor marítimo e como a cabotagem brasileira tem muito a crescer e contribuir com a logística do País.
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Queremos mais cabotagem
O diretor executivo do Centro Nacional de Navegação (Centronave), Claudio Loureiro, no mesmo evento, listou os desafios da logística brasileira: grandes distâncias a cobrir, conexões terrestres deficientes ou insuficientes; além do crescimento do transporte de contêineres, que deve ser baixo no longo curso, de apenas 1%.
O comandante Luís Fernando Resano, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), informou que o sindicato possui 53 empresas de navegação associadas e apresentou números da frota brasileira. Ele citou, também, algumas vantagens de ser uma empresa brasileira de navegação (EBN): as EBNs têm exclusividade no transporte de cargas na cabotagem, com preferência dos navios de bandeira brasileira; as EBNs desfrutam dos benefícios do Fundo da Marinha Mercante; e dos benefícios do Registro Especial Brasileiro (REB).