Sábado, 30 Novembro 2024

Dia a Dia

O mundo portuário nacional já sabe que uma dívida milionária da Libra Terminais com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), autoridade portuária do Porto de Santos (litoral paulista), rola por corredores brasilienses há muito tempo, mesmo tendo uma decisão judicial favorável à Codesp. Todavia, não sabe que essa mesma empresa recebeu mais um benefício de “pai para filho” dessa mesma autoridade portuária.

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Em contato com o Portogente na sexta-feira (4/10), por telefone, Quintella defendeu a investigação urgente da compra desses ativos que viraram depois um “presente de grego” nas mãos da petrolífera brasileira. “Um negócio mal feito que causou muito prejuízo”, critica, e completa: “Se houve má fé só uma investigação minuciosa pode esclarecer.”

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A matéria, caso aprovada conforme o relatório do deputado Arthur Maia (PMDB-BA), estenderá a terceirização às atividades-fim, resultando em precarização das relações do trabalho e perda de direitos históricos. Correm risco até mesmo regras previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).Na avaliação do presidente da Anamatra, Paulo Luiz Schmidt, o projeto, que visa exclusivamente a redução de custos para as empresas, “é uma tragédia”. “O que era exceção pode virar regra, e isso aumentará drasticamente a concentração de renda e diminuirá o fator trabalho na renda nacional”, adverte. Ele observa ainda que o Brasil estaria na contramão do mundo, porque países como Chile, Argentina, México, Portugal, Espanha, Itália e França possuem a terceirização regulamentada e restrita, “porém todos com responsabilidade solidária”, que traz obrigações com respeito às regras trabalhistas à empresa que contrata empregados terceirizados por meio de outras.

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O acidente com o trabalhador vinculado da Embraport de nome Maurício, por volta das 16 horas de domingo (29/09), foi num dos porões do navio ‘Don Carlos’. Não foi no cais, como afirma a empresa. O empregado da empresa teve o dedão do pé direito esmagado. Ele foi retirado do porão, gemendo, chorando e às vezes gritando, por um tripulante, que o colocou no convés.

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A modernização dos processos industriais no Brasil tem reflexo direto sobre o modelo de educação no país. Quem faz a observação é o diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi. “O eletricista hoje não apenas opera com fios, ele tem de acompanhar processos, tem de operar sistemas complexos, máquinas computadorizadas”, avalia. Para tanto, defende Lucchesi, a grande agenda nacional deve ser a de redesenhar a matriz da educação brasileira.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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