Em evento na Escola de Guerra Naval, na última semana, o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fonseca, defendeu as ações governamentais em relação ao novo marco legal do setor portuário e seus reflexos para a Marinha Mercante brasileira. Também destacou o potencial do transporte por cabotagem, afirmando que a navegação realizada entre os portos brasileiros é a modalidade de transporte mais lógica para o país. “Temos 7,3 mil quilômetros de costa, 80% da nossa população está a 200km do litoral e a atividade industrial brasileira está concentrada ao longo da costa”, observou.
Na era da robótica, conversas e filmes sobre os robôs tornam-se cada vez mais frequentes. Nessa atmosfera é inevitável a pergunta se é possível a ciência desenvolver robô sensível e que tente destruir a humanidade, como acontece nas películas de ficção científica.
O portuário do Espírito Santo, Luiz Fernando Barbosa Santos, também entrou no debate sobre gestão portuária, assim como o presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli. Para este último, precisamos experimentar modelos de gestão de cunho mais comunitário, com ênfase nas obras práticas de governança, como Roterdã, Antuérpia e Hamburgo. ”Quanto maior a intervenção do governo central, menor o comprometimento das regiões portuárias, que, destituídas de poder e de responsabilidade, caem inevitavelmente no comodismo e na inércia." Para Santos, é que não temos de fato uma Autoridade Portuária à altura das demandas e do gigantismo produtivo do País.
Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 26 último, assinado pelo presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, põe luz em uma questão de fundamental importância para a eficiência da logística portuária: “O governo se disponha enfrentar a obsolescência do modelo de administração portuária das Companhias Docas e das autarquias estaduais e municipais ... serviço de dragagem é indispensável, mas insuficiente para eliminar os gargalos que prejudicam a performance do sistema portuário.”
Em artigo publicado no site Portogente, o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, tece uma crítica contundente aos que dizem que o modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM) não traz benefícios ao País, tanto para a sua economia como para a sociedade. O empresário é taxativo: ”O modelo Zona Franca de Manaus, açoitado por uma crise que decorre da omissão de responsabilidades federais no que se refere ao provimento de infraestrutura, que solapou historicamente sua competitividade, comparece com 50% dos impostos recolhidos pela União na Região Norte.”