Acompanhando o ritmo acelerado do crescimento do comércio internacional, o mercado armador segue nos processos de joint-ventures, fusões e aquisições. Porém, segundo representantes de fábricas de equipamentos portuários, as uniões não devem permanecer apenas entre as companhias de navegação. "Daqui a dez anos, os armadores serão também os donos dos terminais portuários", comentou Renato Macedo, diretor da Fantuzzi do Brasil. O engenheiro Fabio Giusa, diretor comercial da F&F Comércio e Representações Ltda, representante da Kalmar, salientou que essa tendência impulsionará o mercado de equipamentos, porém tornará as vendas coorporativas."Os armadores passarão a comprar em grande escala direto dos fabricantes e as vendas serão padronizadas. Essas fusões e aquisições acabam trazendo um grande malefício que é a constituição de monopólios", explicou Giusa.