O secretário de Assuntos Portuários de Santos e, logo mais, também presidente do CAP (Conselho de Autoridade Portuária) do Porto de Santos, Sérgio Aquino, fez uma exposição sobre projeto de expansão portuária do Porto de Santos, no seminário Santos Export, nesta segunda-feira (11), em Guarujá. Ele afirmou que a expansão envolve, necessariamente, a área continental da cidade.
Mas para o diretor-presidente da Fertimport, Antônio Branco, não existe plano de expansão do Porto de Santos. Primeiro, porque não existe o porto “de Santos”, mas o “porto do Brasil” que está, para felicidade nossa, localizado na cidade de Santos. “Para que tenhamos realmente um plano adequado de expansão, precisamos ver o que está acontecendo no País”, defendeu o empresário.
O presidente da Fertimport relacionou o que precisa ser levado em conta em qualquer projeto que pretenda expandir a atividade portuária em Santos: verificar quais os novos fluxos de cargas e como elas chegarão a Santos; como é que a ALL e a MRS, por exemplo, irão se expandir para atender aos novos fluxos (de carga); tempo de arrendamento dos contratos, se é de dez ou 25 anos, com prorrogação de igual tempo; número de pessoas dos órgãos federais (como Anvisa, Alfândega) para atender aos negócios portuários; qual será o impacto da ferrovia Norte/Sul sobre o Porto de Santos, se ela vai tirar ou trazer novas cargas.
“Precisamos estudar todo esse entorno e temos de estudar todos os entes que envolvem o porto para criar realmente um plano onde cada um seja solidário ao outro, e não cada um apresentar a sua parte. O CAP poderia liderar isso fazendo um estudo completo, um plano de expansão para o Brasil que será atendido pelo Porto de Santos”.
