Caetano Veloso já cantou que "alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial...". E como! Que o diga o presidente da toda poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Em recente evento, o dirigente empresarial voltou a ameaçar o governo federal e seu ajuste fiscal, e qualquer tentativa de aumento de impostos. "Quem sabe ligar as máquinas também sabe desligar", disse um Skaf quase-operário. Só faltou o macacão.
O Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar) está preocupado com os casos que envolvem, cada vez mais, navios de cruzeiros marítimos, sobretudo por negligência das empresas de navegação no que toca a procedimentos de segurança, bem como quanto ao despreparo das tripulações para lidar com emergências a bordo. No dia 1º de junho último, o navio "Estrela do Oriente" naufragou após ser atingido por uma tempestade, no Rio Yangtze, na província chinesa de Hubei. A embarcação transportava 458 pessoas a bordo. Mais de 400 pessoas estão desaparecidas. Os passageiros e tripulantes são todos chineses, segundo as autoridades locais.
Assim como a dragagem e a gestão portuária dos portos brasileiros, Portogente também vem destacando não apenas a importâncias, mas a necessidade do País levar a sério a cabotagem - navegação marítima pela costa brasileira, que cresceu 3,18% em 2014, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). No total, o segmento movimentou mais de 211,7 milhões de toneladas. Todavia, o modal merece ainda mais desenvolvimento e inserção na logística nacional. Os desafios para garantir a expansão da atividade estarão em debate em dois eventos que ocorrerão em junho e em agosto, conforme informa a Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Em evento na Escola de Guerra Naval, na última semana, o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fonseca, defendeu as ações governamentais em relação ao novo marco legal do setor portuário e seus reflexos para a Marinha Mercante brasileira. Também destacou o potencial do transporte por cabotagem, afirmando que a navegação realizada entre os portos brasileiros é a modalidade de transporte mais lógica para o país. “Temos 7,3 mil quilômetros de costa, 80% da nossa população está a 200km do litoral e a atividade industrial brasileira está concentrada ao longo da costa”, observou.
Na era da robótica, conversas e filmes sobre os robôs tornam-se cada vez mais frequentes. Nessa atmosfera é inevitável a pergunta se é possível a ciência desenvolver robô sensível e que tente destruir a humanidade, como acontece nas películas de ficção científica.